A Associação Desportiva, Cultural e Recreativa Spartak d´Aguadinha (ADSA) foi goleada este sábado em “casa” pelo Derby de São Vicente, por 1-4, na sua estreia no campeonato nacional de futebol.
O Spartak entrou melhor no jogo e dominou a primeira meia hora de jogo e aos oito minutos criou a primeira oportunidade de golo por intermédio de Taty, que deu sequência a uma jogada de contra-ataque, mas o guarda-redes Wille, do Derby, correspondeu com uma grande defesa, negando assim o golo.
Mas, aos 12 minutos, Rody conseguiu ultrapassar a linha defensiva do Derby e o próprio guarda-redes colocando a sua equipa em vantagem, mas ainda na primeira parte a equipa, incentivada pelo público, criou várias oportunidades de golo que foram desperdiçadas por Rody como aos 23, 28 e 46 minutos, sendo que nesta última oportunidade o guarda-redes Wille voltou a brilhar, cortando o chapéu, bem medido, tirado por Rody.
Depois do golo, a formação de São Vicente cresceu e, aos 29 podia ter chegado ao golo por Duko, mas aos 34 minutos o Derby chega a igualdade através de um autogolo do defesa do Spartak, Mané, na sequência de um canto marcado de maneira curta com Skiba a fazer o centro e o defesa do Spartak marcar na própria baliza.
O intervalo chegou com as equipas empatadas a um golo e também em cartões amarelos, um para cada lado, Mitchó (Spartak) e Metcha (Derby), mas com vantagem da equipa de São Vicente em termos de pontapés de canto, sete contra dois de Spartak.
Já a segunda metade foi toda ela dominada pela formação de São Vicente, que marcou por mais três vezes, por intermedio de Bená (2) e Pipipo (1), em todas as circunstâncias os golos foram “oferecidos” pelos defensores do Spartak.
Primeiro, aos 11 minutos, Pipipo aproveitou o desentendimento entre Mitchó e o guarda-redes Djutu para fazer o 1-2, depois, aos 16 minutos Bená aproveitou a deficiente cobertura de bola por um defensor para bater de cabeça com a bola a embater na barra e depois no guarda-redes com o auxiliar de Manuel Timas, Luís Barbosa a validar o golo, que deixa alguma dúvida se a bola terá ultrapassado a linha de golo e, finalmente, no período de compensação, Boby, em vez de atrasar a bola para o seu guarda-redes, colocou-a nos pés de Bená, que só teve de rematar para o golo, fazendo o 1-4, uma derrota pesada para o Spartak, que ainda viu uma bola a bater no poste.
Esta formação, na segunda parte teve apenas uma oportunidade clara para marcar através de Rody mas com Wille, uma vez mais, a negar o golo ao Spartak.
Na epata complementar esta formação beneficiou de dois pontapés de cantos, contra quatro do Derby de São Vicente.
O treinador do Derby disse que o jogo foi “um pouco difícil” e que a sua equipa entrou nervosa na primeira parte, mas que, na segunda metade, esteve melhor e acabou por marcar quatro golos.
Disse que não esperava obter um resultado ampliado, mas apenas um bom resultado, que era conquistar os três pontos fora de casa e que dá alento para os próximos jogos visando a passagem à segunda fase do campeonato nacional de futebol.
Joel de Castro, treinador do Spartak, reconheceu que a equipa entrou bem na partida e controlou os primeiros 25 a 30 minutos, mas que depois faltou alguma frescura física e experiência aos jogadores para saber gerir o jogo.
“Cometemos falhas defensivas e o adversário não teve que fazer muito para chegar aos golos, que foram oferecidos”, disse Joel de Castro, anotando também que a equipa desperdiçou muito na primeira parte.
Segundo Joel de Castro, resta agora, levantar a cabeça para os próximos jogos e tentar na segunda jornada, na ilha da Boa Vista, conquistar os três pontos para compensar outros tantos oferecidos em “casa”.
Arbitragem de Manuel Timas, auxiliado por José Mendes e Luís Barbosa (Santiago Sul) e quarto árbitro – Lucindo Barbosa (Fogo) merece nota positiva, apenas dúvida em relação a validação do terceiro golo do Derby.
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