A seleção portuguesa de futebol perdeu este sábado frente a Alemanha por 4-2, na 2.ª jornada do Grupo F do Euro2020.

Depois de ser ‘massacrada’ nos primeiros 10 minutos, a formação lusa ainda abriu o marcador, por Cristiano Ronaldo, aos 15 minutos, mas dois autogolos, de Rúben Dias e Raphaël Guerreiro, e tentos de Kai Havertz e Robin Gosens, deram a volta ao jogo, já de nada valendo o tento final de Diogo Jota, aos 67.

Esta derrota veio quebrar uma sequência de 12 jogos sem derrotas da seleção nacional em fases finais do Europeu.  Depois desse desaire de 2012, Portugal não mais tinha perdido, tendo chegado hoje à Allianz Arena com uma série de 12 jogos consecutivos sem perder - sete vitórias e cinco empates.

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Na Ucrânia, mais precisamente em Lviv, em 09 de junho de 2012, a formação germânica, já então comandada por Joachim Löw, que se despedirá após o Euro2020, impôs-se por 1-0, graças a um golo do ponta de lança Mario Gómez, aos 72 minutos.

Depois desse desaire, Portugal não mais perdeu um encontro nos 120 minutos, somando sete vitórias e cinco empates, até este sábado, quando voltou a perder com a Alemanha.

A série de invencibilidade começou quatro dias após o desaire com os germânicos, no mesmo local, com uma difícil vitória por 3-2 sobre a Dinamarca, selado sobre o final, aos 87 minutos, por intermédio de Silvestre Varela.

Portugal chegou a 2-0, com tentos de Pepe (24 minutos) e Hélder Postiga (36), mas permitiu que os nórdicos chegassem ao empate, com um ‘bis’ de Nicklas Bendtner (41 e 80).

No terceiro jogo da fase de grupos, em Kharkhiv, os Países Baixos ainda estiveram a vencer, com um tento de Rafael van der Vaart (11 minutos), mas um ‘bis’ de Cristiano Ronaldo (28 e 74) selou a reviravolta e o apuramento luso.

Nos quartos de final, em Varsóvia, foi, de novo Ronaldo a revolver, com um cabeceamento junto à relva, assistido por João Pereira, aos 79 minutos, que derrotou a República Checa (1-0).

Como em 1984, 2000 e 2004, Portugal chegou às meias-finais, nas quais acabou por ‘cair’, em Donetsk, mas só no desempate por penáltis (2-4), depois de 120 minutos sem golos, face à Espanha, então campeã mundial e europeia em título.

A série de invencibilidade prosseguiu quatro anos depois, em Saint-Étienne, com um empate a um golo face à Islândia, na estreia no Euro2016: Nani adiantou os comandados de Fernando Santos, aos 31 minutos, com Birkir Bjarnason a empatar, aos 50.

Novo jogo, nova igualdade, agora a zero, face à Áustria, no Parques dos Príncipes, onde Ronaldo falhou um penálti, antes de se redimir com um ‘bis’ à Hungria (3-3), em Lyon, onde Nani também marcou, num jogo em que os magiares lideraram por 1-0, 2-1 e 3-2.

Portugal seguiu para os ‘oitavos’ e logrou face à Croácia, em Lens, o primeiro triunfo (1-0), selado mesmo sobre o final do prolongamento, aos 117 minutos, por Ricardo Quaresma.

Nos quartos de final, em Marselha, a equipa lusa começou, praticamente, a perder com a Polónia, culpa de um tento de Robert Lewandowski, logo aos dois minutos, mas Renato Sanches empatou, aos 33, e, depois, Portugal prevaleceu na ‘lotaria’ (5-3).

Finalmente, ao sexto jogo no Euro2016, em Lyon, a seleção lusa conseguiu um triunfo nos 90 minutos, batendo nas meias-finais o País de Gales por 2-0, com tentos de Ronaldo e Nani.

Na segunda final, 12 anos depois, agora no papel inverso, a jogar perante a seleção da casa – em 2004 perdeu na Luz com a Grécia -, Portugal venceu a França por 1-0, após prolongamento, graças a um golo do ‘herói’ Éder, aos 109 minutos.

Em Saint-Denis, no Stade de France, a seleção das ‘quinas’ conseguiu a mais importante vitória da sua história e somou o 11.º jogo de invencibilidade em Europeus.

Cinco anos volvidos, Portugal prolongou a série, colocando-a em 12 jogos, ao bater a Hungria por 3-0, em Budapeste, com três golos sobre o final, de Raphaël Guerreiro (84 minutos) e Cristiano Ronaldo (87, de penálti, e 90+2), todos com o ‘selo’ de Rafa.

A invencibilidade terminou com uma derrota por 4-2 este sábado frente a Alemanha, precisamente a equipa face à qual Portugal sofreu o último desaire.

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