O selecionador de futebol francês, Didier Deschamps, espera um “compromisso total” dos seus pupilos na estreia no Euro2020 em casa da rival Alemanha, treinada por Joachin Low, que garante a “fome de sucesso” da sua equipa.

“O importante contra a França será mostrar o que já revelámos na preparação: ambicionar, aceitar os duelos e vencê-los. Tenho um bom pressentimento. O espírito de equipa é excelente, todos têm fome de sucesso. Isso deixa-me confiante e ajuda-me a dormir em paz”, garantiu o técnico germânico.

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Low admitiu a “tensão positiva” da sua equipa para o Europeu depois de dois anos mais instáveis com a renovação do grupo, contudo, garante que nestes dias de trabalho tem sentido que “as coisas estão gradualmente a encaixar”, o que justifica o seu otimismo.

Na exigente estreia na prova, num encontro do grupo F entre dois dos principais candidatos ao título que Portugal ostenta, o defesa Rudiger admitiu recorrer à “força física” para travar o ataque francês, mas isso não incomoda Didier Deschamps, garantindo que o seu conjunto está pronto para qualquer tipo de desafio.

“A Alemanha vai estar preparada para usar a força física, mas nós também. Nestes jogos de alto nível há grande componente técnica, mas também um compromisso total em termos físicos, por isso espero isso também dos meus atletas”, sublinhou o francês.

Quando questionado sobre como iria travar o poderoso ataque dos ‘anfitriões’ – neste Europeu espalhado por vários países, a Alemanha disputa em Munique os três jogos da fase de grupos, incluindo com Portugal e a Hungria, que se defrontam terça-feira em Budapeste – Deschamps chutou essa dor de cabeça para o técnico adversário.

“Perguntem antes a Joachim Low qual o seu plano para bloquear o nosso. É evidente que eles têm qualidade individual. Havertz joga em toda a frente, Gnabry consegue jogar mais em profundidade, têm também Werner ou Sané. Temos de limitar a influência deles, sobretudo através do nosso posicionamento coletivo”, vincou.

Low não deu pistas, mas lembrou que a Alemanha tem “muita qualidade”: “Acho que temos uma mistura muito boa, mas temos que ficar de olho em todos os jogadores deles, pois todos são capazes de marcar golos”.

Joachin Low admitiu ainda estar “ansioso” para poder voltar a jogar com público, sobretudo o do seu país e frente a um rival tradicionalmente difícil.

“Estou ansioso para jogar com público. Mal podemos esperar e, felizes por começar o torneio em casa contra os atuais campeões mundiais, não é algo que acontece em todos os torneios”, admitiu.

Deschamps diz que “o primeiro jogo é importante, mas não decisivo”, reconhecendo que uma estreia com este grau de dificuldade “é um choque para a França, mas também para a Alemanha, pois somos das melhores nações europeias”.

“O objetivo é buscar eficiência nas duas áreas. É aqui que tudo se vai decidir”, completou.

Joachin Low vai deixar a ‘mannschaft’, que lidera desde 2006, no fim do Euro2020, mas está “demasiado ocupado” a preparar os jogos para pensar na eventual “melancolia” que possa surgir daqui a umas semanas.

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