O selecionador inglês de futebol, Gareth Southgate, disse hoje que a derrota com a Itália, nas grandes penalidades, na final do Euro2020, no domingo, em Wembley, dói mais porque a equipa esteve “tão perto” de ganhar.

Em conferência de imprensa, Southgate confirmou a dor em toda a equipa inglesa e afirmou que é ainda “demasiado cedo” para retirar positivos do que aconteceu, assumindo a responsabilidade pela derrota.

“Temos de garantir que estamos ali para eles e alinhados com o clube, para garantirmos que cuidados destes miúdos”, explicou, referindo-se aos jovens Marcus Rashford, Bukayo Saka e Jadon Sancho.

O jovem trio falhou as grandes penalidades que ‘condenaram’ os ingleses a ser ‘vice’, sofrendo por isso uma ‘barragem’ de abuso racista nas redes sociais.

Para lá dos “imperdoáveis” insultos racistas, e quanto ao Euro2020, lamentou que se tenha desperdiçado uma “oportunidade rara”.

“Ter ficado tão perto e saber tudo o que nos custou, saber que é preciso voltar a tentar, reconstruir... é duríssimo”, declarou.

Ainda assim, vê a seleção como “um raio de luz na hora de unir o povo”, representando “toda a gente”, sem distinções, e pediu que essa união “possa continuar”, para poderem apurar-se para o Mundial do Qatar, em 2022, após uma “experiência incrível”.

No domingo, a Itália conquistou o seu segundo título de campeã europeia de futebol, 53 anos depois, sucedendo a Portugal, ao bater a anfitriã Inglaterra por 3-2, nas grandes penalidades, após 1-1 nos 120 minutos, na final do Euro2020, em Londres.

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