O treinador português Paulo Sousa é o novo selecionador da Polónia, substituindo Jerzy Brzeczek, cuja saída do comando técnico foi tornada pública na segunda-feira, anunciou hoje a Federação Polaca de Futebol (PZPN).

“Estou muito feliz e orgulhoso por me tornar selecionador de futebol da Polónia. A Polónia é um país de futebol. [...] Juntos seremos capazes de lutar pelo próximo campeonato da Europa”, disse Paulo Sousa, em declaração reproduzida durante uma videoconferência de imprensa do presidente da PZPN, Zbigniew Boniek.

Paulo Sousa vai orientar a seleção polaca no Euro2020, adiado para 2021 devido à pandemia de covid-19, no qual a Polónia - que conta com o avançado Robert Lewandowski, designado pela FIFA melhor jogador mundial em 2020 - ficou integrada no grupo E, em conjunto com Espanha, Suécia e Eslováquia.

“A equipa tem grande potencial. Tem jogadores de grande qualidade. Com uma mentalidade ganhadora, disciplina, organização e a atitude certa, juntos, comigo e o meu ‘staff’, apoiados por toda a nação, seremos fortes”, sustentou o treinador, de 50 anos.

Na fase de apuramento para o campeonato do mundo de 2022, que se vai realizar no Qatar, a Polónia terá como adversários do grupo I a Inglaterra, Hungria, Albânia, Andorra e São Marino.

“Estou convencido de que o novo selecionador, graças à sua categoria, experiência e conhecimento internacional, dará à nossa seleção um novo impulso. Conto com ele. Todos, desde a federação, aos jogadores e a toda a nossa família do futebol, estão à sua disposição. Boa sorte Paulo”, disse o presidente da PZPN.

O técnico português agradeceu a Boniek, antigo jogador, considerado um dos melhores da história do futebol, e à federação polaca a “oportunidade de abraçar este grande desafio”, manifestando-se confiante de que “todos os polacos ficarão orgulhosos da seleção do seu país”.

Acompanham o novo selecionador da Polónia os portugueses Manuel Cordeiro e Paulo Grilo, que coadjuvaram Paulo Sousa durante o período em que orientou o Bordéus e que vão desempenhar as funções de treinador adjunto e treinador de guarda-redes, respetivamente.

Paulo Sousa, que iniciou a carreira nos escalões de formação da seleção portuguesa, vai comandar pela primeira vez uma seleção principal, depois de já ter treinado vários clubes mundiais, o último dos quais o Bordéus, de França, entre março de 2019 e agosto de 2020.

O ex-futebolista, que tem 50 internacionalizações por Portugal, treinou também Queens Park Rangers e Leicester, de Inglaterra, Swansea, do País de Gales, Videoton, da Hungria, Maccabi Telavive, de Israel, Basileia, da Suíça, Fiorentina, de Itália, e Tianjin Quanjian, da China.

Paulo Sousa sagrou-se campeão suíço na época 2014/15, pelo Basileia, campeão e vencedor da Taça de Israel em 2013/14, pelo Maccabi Telavive, tendo ainda conquistado a Taça da Liga (2011/12) e a Supertaça da Hungria (2011/12 e 2012/13), pelo Videoton.

Além de Sousa, e de Fernando Santos, na equipa das ‘quinas’, também Paulo Bento, Hélio Sousa, Pedro Gonçalves, Luís Gonçalves, António Conceição e José Peseiro orientam atualmente seleções, respetivamente, Coreia do Sul, Bahrain, Angola, Moçambique, Camarões e Venezuela.

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