Sem campo relvado para treinar, o Desportivo da Huíla recorreu ao pelado da comuna da Palanca, a cerca de 15 quilómetros do Lubango, para preparar o jogo de domingo, no Lubango, contra a equipa do FC Bravos do Maquis, para a 21ª jornada do Girabola 2013.
Em entrevista à Angop, após a única sessão do dia quarta-feira, o técnico Mário Soares admitiu que tem sido difícil a semana de trabalho, pois as condições de treinamento são más.
«Não tem sido fácil, porque não vai ser uma semana com condições de trabalho aceitáveis. Alguma coisa podemos esconder, mas a verdade é esta. Não temos campo para trabalhar, pois usamos o Estádio da Tundavala só em jogos oficiais», ressaltou.
Disse que os futebolistas vão às cegas ao campo nos dias de jogo, talvez ai esteja a culpa de falhas que o ataque vem cometendo. «Esperamos que haja possibilidade de fazer um ou dois treinos naquele campo», augurou.
Realçou que sobre as razões, como treinador, as desconhece e remeteu a questão à direção do clube ou a Direcção dos Desportos.
Por sua vez, o diretor provincial da Juventude e Desportos, Francisco Barros, responsável pelo Estádio da Tundavala, disse que a razão da situação está no trabalho de reabilitação dos sistemas de rega.
Segundo ele, uma empresa local foi contratada para avaliar o sistema de rega, pois os níveis freáticos daquela zona estão baixos, mas tudo está a ser feito para que se resolva a questão com a maior brevidade possível.
Francisco Barros realçou que sem rega frequente e com uso constante do campo, a relva que foi recentemente recuperada poderá degradar-se novamente. «Só por isso é que o Desportivo da Huíla ainda não efetua treinos naquele recinto», reforçou.
O Desportivo da Huíla tem como casa o Estádio Nacional da Tundavala, embora tenha começado o Girabola no 11 de Novembro, afeto ao Benfica do Lubango, já que na altura o primeiro se encontrava inoperante, dada degradação da relva.
À entrada da 21ª jornada, a equipa militar do sul do país ocupa a 10ª posição com 24 pontos.
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