O presidente do Deportivo da Corunha, Augusto César Lendoiro, disse hoje que o acordo para salvar o clube de descer à terceira divisão espanhola de futebol «parecia um golpe de estado» e assegurou que vai continuar na presidência.

«Não admitimos que nos afastem de um lugar que ocupamos há 25 anos. Somos responsáveis pela dívida, mas também pelos êxitos e não vamos permitir que ninguém pense que pode assinar a nossa sentença de morte. Por vezes, parecia um golpe de estado», observou Lendoiro, após a longa reunião.

Do encontro entre o clube, os credores, a Liga e a associação de futebolistas saiu o acordo sobre os salários em atraso no Deportivo, com os jogadores a retirarem a queixa antes da meia-noite, que era a hora limite para evitar a despromoção «na secretaria» à terceira divisão, depois de na época passada ter caído desportivamente ao segundo escalão.

Lendoiro disse que está disposto a abandonar a presidência do Deportivo, que se apresentou com uma equipa secundária no jogo de quarta-feira com o Arouca devido ao impasse nas negociações, mas apenas se «existir uma alternativa», pois não está disposto «a aceitar um golpe de estado».

Os jogadores do Corunha, entre os quais os portugueses Zé Castro, Bruno Gama e Rudy, receberam garantias de que os quatro milhões de euros de salários em atraso seriam pagos pelos principais credores do clube, mas também pela Liga espanhola e pela associação dos futebolistas.

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