O Valência, treinado pelo português Nuno Espírito Santo, rejeitou hoje que as pressões que tem sofrido possam contribuir para diminuir o “forte compromisso” do clube espanhol de futebol de impedir a entrada de adeptos radicais no estádio Mestalla.
“Apesar de ter sofrido insultos e ameaças por parte de alguns radicais claramente identificados, a direção do clube não dará qualquer passo atrás no seu forte compromisso com a segurança dos 45.000 adeptos e com o propósito de manter o Mestalla livre de violência e de ideologias radicais”, assinala o Valência, em comunicado.
O clube espanhol pretende que o seu estádio seja “um espaço aberto e livre de xenofobia, radicalismo e violência” e que proporcione um ambiente de apoio à equipa, mas sem “utilizar violência física ou verbal contra o adversário”.
Naquele sentido, o Valência advertiu que impedir a entrada no Mestalla de “todos os símbolos ou bandeiras de grupos violentos, radicais, xenófobos e antidemocráticos”, os quais estão “claramente identificados pelas autoridades”.
Além de Nuno Espírito Santo, o Valência, quinto classificado do campeonato espanhol, integra mais quatro portugueses na sua equipa principal: os defesas João Cancelo, Rúben Vezo e João Pereira e o médio André Gomes.
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