Na quarta-feira disputam-se os últimos dois jogos da primeira mão desta ronda: o PSV Eindhoven recebe o Atlético de Madrid e o Dinamo Kiev recebe o Manchester City.

Hoje, o Barcelona, vencedor da Liga dos Campeões de futebol no ano passado, continua bem determinado na defesa do título e ganhou por 2-0 ao Arsenal em Londres, na primeira mão dos oitavos de final da competição.

Menos bem esteve o finalista derrotado de 2015, a Juventus, que cedeu um empate em casa ante o Bayern, 2-2, mas a recuperar de uma desvantagem de dois golos e dar indicação de que poderá discutir a eliminatória na Baviera.

Dois golos de Lionel Messi, um dos quais de grande penalidade, poderão ter sentenciado a eliminatória a favor dos catalães, mais uma vez 'gigantes' na qualidade dos passes, a meio-campo, e na rapidez e eficácia do contra-ataque.

Foi justamente de contragolpe que o 'Barça' se adiantou, aos 71 minutos, com um golo que num ápice passou por Iniesta, Suárez e Neymar, antes de chegar a Lionel Messi. O goleador argentino preparou o remate, com muita calma, batendo pela primeira vez na carreira Petr Cech.

Já depois do poste ter 'devolvido' um remate de Suárez, aos 78 minutos, Messi voltou a marcar, no que foi o seu 82.º golo na 'Champions' - e confirma-se como o segundo melhor 'artilheiro' de sempre, a sete golos da atual marca de Cristiano Ronaldo.

Depois de um erro de Mertesacker, Messi ganhou posição e ia para o golo, mas foi derrubado por Flamini. Ele próprio cobrou o castigo máximo, aos 83 minutos, confirmando a vitória em Londres do atual campeão europeu.

O Arsenal, bastante batalhador e que até teve algumas ocasiões de perigo, em jogadas ofensivas rápidas, sai vergado a uma derrota que muito dificilmente anulará na segunda mão.

Em Turim, chegou a acreditar-se que o Bayern tinha a eliminatória resolvida, depois de chegar aos 2-0, aos 55 minutos. No entanto, a equipa anfitriã reagiu bem e empatou, mantendo-se a incerteza do resultado mesmo até ao fim.

A primeira parte foi de domínio intenso do Bayern e o guarda-redes dos italianos, Buffon, foi decisivo a anular jogadas de ataque e a 'negar' o golo a Bernat e Douglas Costa.

Só não impediu o tento, aos 43 minutos, de Thomas Muller, que aproveitou bem uma bola que lhe chegou aos pés, de ressalto.

Já na segunda parte, Arjen Robben marcou um grande golo, aos 55 minutos, fletindo da direita para o centro e rematando muito colocado.

Paulo Dybala reduziu, aos 63, e Stefano Sturaro empatou, aos 76, a dar justiça à bela reação do campeão italiano, mais forte na parte final de um jogo especialmente intenso e de grande espetáculo.