O Wolverhampton emitiu na noite desta terça-feira um comunicado a dar conta que a UEFA rejeitou o pedido do clube para que o encontro com o Olympiakos fosse adiado devido ao surto de coronavírus.

"A partida será realizada, à porta fechada, de acordo com a suspensão temporária imposta pelo governo grego de espectadores de eventos esportivos, para limitar a propagação do coronavírus (Covid-19) na Grécia", pode ler-se na nota do emblema inglês.

O clube lembra que "a viagem representa riscos desnecessários para os nossos jogadores, funcionários, adeptos e famílias de todos os que viajam, em momentos tão críticos e incertos", acrescentando que a preocupação se estende aos "adversários, cujos jogadores e equipa foram testados hoje, e mesmo assim se espera que participem numa partida importante, nas difíceis e desafiadoras circunstâncias do seu presidente ter contraído o vírus."

O Wolverhampton frisa ainda "que há coisas mais importantes que o futebol e que a boa saúde de nossa equipa e do público em geral é uma delas. No entanto, respeitamos a decisão da UEFA e a integridade da competição, e viajaremos amanhã para a Grécia para jogar o encontro."

Hoje, o presidente do Olympiacos, clube treinado por Pedro Martins e em que atuam os futebolistas portugueses José Sá, Rúben Semedo e Cafú, anunciou que contraiu o Covid-19.

O Wolverhampton conta com uma ‘armada’ lusa composta por Rui Patrício, Rúben Vinagre, Rúben Neves, João Moutinho, Bruno Jordão, Pedro Neto, Diogo Jota e Daniel Podence

Além do Olympiacos-Wolverhampton, mais quatros jogos da primeira mão dos ‘oitavos’ da Liga Europa (LASK-Manchester United, Sevilha-Roma, Inter-Getafe e Wolfsburgo- Shakhtar Donetsk) vão decorrer à porta fechada.