O extremo português do Besiktas, Simão Sabrosa, assegurou hoje que, caso marque um golo frente ao Atlético de Madrid, no jogo dos oitavos de final da Liga Europa de futebol, não festejará por respeito ao seu antigo clube.
«É uma alegria poder voltar aqui, à minha casa, e estar com pessoas que são minhas amigas. Será um jogo superinteressante. As duas equipas querem ganhar e, se tiver a felicidade de marcar um golo, não vou celebrar por respeito ao que vivi aqui, à ‘afición’ e ao clube», explicou em conferência de imprensa.
Antes de ingressar no Besiktas, Simão militou no Atlético de Madrid entre 2007 e 2010, período em que disputou 168 jogos oficiais, marcou 32 golos – um deles o número 4.000 da história do clube na primeira divisão espanhola – e conquistou dois troféus: a Liga Europa e a Supertaça Continental.
«Seria estupendo [marcar]. É um jogo tão importante e numa competição europeia é sempre fundamental marcar fora de casa e é o que vamos tentar fazer», acrescentou.
O extremo português recordou que quando ganhou a Liga Europa com os ‘rojiblancos’, na época de 2009/2010, ninguém acreditava nas hipóteses da equipa espanhola.
«Pouco a pouco, pensando jogo a jogo, chegámos à final. Foi importante para os jogadores e para o clube. Agora, nós temos de fazer o mesmo para chegar o mais longe possível. Essa é a nossa intenção», reconheceu.
Para Simão, os dois clubes que se enfrentam na quinta-feira no Vicente Calderón, são muito parecidos, pois «nunca dão nenhuma bola por perdida» e têm «uma grande história» no futebol.
E, segundo o treinador do Besiktas, é a história que move os dois conjuntos.
«Temos consciência de que este é um jogo para a história do Besiktas. Procuramos igualar o melhor que já fizemos», disse Carlos Carvalhal, que sabe que pela frente terá uma equipa preparada a defender a sua história na competição.
O treinador português espera ter agora mais sorte do que quando enfrentou o Atlético de Madrid há dois anos, enquanto técnico do Sporting, e foi eliminado sem perder nenhum jogo.
«O objetivo é que tudo fique em aberto para a segunda mão em Istambul», concluiu.
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