O Bastia, da primeira divisão francesa de futebol, vai jogar o seu próximo encontro, com o Nancy, em Gueugnon, a 850 quilómetros do seu estádio, que foi interditado devido ao repetido mau comportamento dos seus adeptos.
Esta decisão da Liga francesa surge um dia depois de o organismo ter decidido interditar por tempo indeterminado o recinto da equipa corsa, 15.ª classificada da liga, com apenas 19 pontos em 17 jornadas, apenas três acima da zona de despromoção.
O último problema surgiu na quarta-feira na receção ao Marselha (1-2) com uma atmosfera pesada e de terror, com arremesso de material pirotécnico contra o autocarro dos visitantes, apesar de o jogo ter sido disputado à porta fechada.
«Simplesmente, querem destruir o Bastia», lamentou o presidente do clube, Pierre-Marie Geronimi, referindo-se à sanção aplicada ao clube, enquanto o diretor desportivo, Jo Bonavita, de 73 anos, iniciou hoje uma greve de fome em protesto pela punição.
O presidente da Liga francesa, Frédéric Thiriez, considerou, por sua vez, que se trata de uma «decisão corajosa e justificada».
Em setembro, confrontos dos adeptos do Bastia com a polícia fizeram uma dezena de feridos ligeiros, após a derrota 0-4 com o Paris Saint-Germain.
Os torcedores do Bastia criaram igualmente problemas na visita ao Ajaccio e na receção ao Lille e ao Nancy.
A Comissão de Disciplina da liga francesa considerou que existe uma grande insegurança no estádio Armand Cesari, tanto para os adeptos como para os jogadores.