Nem no topo da montanha o futebol é fácil e que o diga Layvin Kurzawa. O lateral esquerdo, que terminou a ligação ao PSG em maio deste ano, esteve durante nove temporadas no clube e veio a perder espaço gradualmente. Inconformado com a situação, o defesa, de 31 anos, acusa o emblema da Ligue 1 de "falta de respeito" e até dá exemplos de colegas que sofreram o mesmo destino.
"Não estou a criticar a instituição PSG, mas estou a criticar a direção. Houve uma falta de respeito por mim no último ano e nos anos anteriores. Não quero entrar em pormenores, mas é preciso lembrar que estou no clube há nove anos e nunca tive problemas com ninguém. Quando se vê como as coisas acabaram com Thiago Silva e Edinson Cavani (ambos saíram no verão de 2020, quando os seus contratos expiraram), duas lendas.... Não me comparo a eles, longe disso, mas, tal como eles, sempre amei o clube", assumiu, em entrevista ao L'Équipe.
Uma das grandes mágoas de Kurzawa está relacionada com o facto de não ter aproveitado a possibilidade de uma saída benéfica para as duas partes, quando ela surgiu em 2020."Deram-me maus conselhos. Tinha opções, mas não as considerei. Se me tivessem dito que este clube, o clube dos meus sonhos (Manchester United), se tinha apresentado, eu teria pensado nisso", revelou, acrescentando que teve uma melhoria significativa de salário.
Ainda assim, o lateral somou 154 jogos (14 golos e 21 assistências) pelo PSG nos últimos nove anos, entre os quais esteve uma época emprestado ao Fulham, mas tem noção de que também teve culpa por não ter dado mais ao clube. "Não vou mentir, houve um período em que eu estava a sair muito, em 2016 e 2017. Saía muito para restaurantes e discotecas, mas foi, talvez, o período em que estava no meu melhor momento no PSG. Hoje saio muito menos e já não jogo", assumiu.
Formado no Mónaco, rumou a Paris em 20215/16 e saiu esta época, esperando por um novo desafio aos 31 ano.s
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