A 11 de Junho de 1964, Mandela e outros sete membros do Congresso Nacional Africano (ANC) – Walter Sisulu, Ahmed Kathrada, Raymond Mhlaba, Andrew Mlangeni, Elias Motsoaledi, Govan Mbeki e Denis Goldberg, este ultimo de raça branca – foram declarados culpados das acusações de sabotagem pelo tribunal de Rivonia.

No dia seguinte, os oito foram condenados a prisão perpétua, em substituição da pena de morte, e todos, excepto Goldberg, foram presos em Pretória, sendo transferidos a 13 de Junho para a prisão de Robben Island.

Mandela foi o último dos presos a abandonar a prisão de Robben Island, a 11 de Fevereiro de 1990.

O dia de abertura do Mundial, com o jogo África do Sul-México, coincide igualmente com o 22.º aniversário do concerto “Libertem Nelson Mandela”, um espectáculo realizado no estádio de Wembley, em Londres, destinado a protestar contra o regime de segregação racial sul-africano e para exigir a libertação dos presos políticos naquele país.

Está previsto que o ex-presidente sul-africano e prémio Nobel da Paz, que vai fazer 92 anos, presida à inauguração do Mundial e assista ao jogo África do Sul-México apesar do seu delicado estado de saúde, cumprindo-se assim um desejo largamente alimentado pela FIFA, pelos adeptos sul-africanos e por meio mundo.