O primeiro jogo do campeonato do mundo de futebol realizado no Rio de Janeiro registou domingo um confronto num bairro próximo do estádio do Maracanã, onde cerca de 100 manifestantes lançaram pedras e engenhos incendiários contra a polícia.

O protesto, que tentava chegar ao estádio, foi impedido pela barreira da polícia a cavalo, que fechou a passagem e lançou bombas de fumo e gás pimenta para dispersar os manifestantes.

Os manifestantes responderam, por sua vez, lançando pedras e uma engenhos incendiários caseiros. Depois, um pequeno grupo lançou várias pedras contra agências bancárias no bairro de Vila Isabel, nos arredores do estádio.

Os confrontos não foram vistos a partir do estádio, mas, mas o cheiro do gás pimenta chegou a ser sentido nos arredores por algumas pessoas que ainda tentavam adquirir bilhetes para a partida.

O comando da operação de segurança na cidade para o jogo de hoje foi acompanhado pelo ministro da Justiça brasileira, José Eduardo Cardozo.

Durante o dia, os outros jogos registaram pequenos protestos, que terminaram sem confrontos.

Em Brasília, manifestantes realizaram um "apitaço", enquanto seguravam cartazes com dizeres irônicos como "A Copa das Manifestações".

Um grupo com cerca de 150 pessoas desfilou pacificamente pelo Eixo Central, região que reúne a maior parte dos edifícios administrativos de Brasília.

Em Porto Alegre, cidade do jogo entre a França e as Honduras, um pequeno grupo, com cerca de 40 pessoas, que protestava contra os gastos com o Mundial, foi cercado pela polícia no local da concentração.

Os manifestantes continuaram o protesto de forma bem humorada, com um jogo de futebol improvisado.