O avançado Neymar conduziu na terça-feira o Brasil ao triunfo no Peru, por 4-2, num embate das eliminatórias sul-americanas para o Mundial de futebol de 2022 em que logrou um ‘hat-trick’ e ultrapassou Ronaldo, o ‘fenómeno’.

Num embate em que os peruanos estiveram duas vezes em vantagem, por 1-0 e 2-0, o jogador do Paris Saint-Germain, de 28 anos, marcou três golos, dois dos quais de grande penalidade, e apontou ainda o canto que esteve na origem do outro.

Desta forma, e ao 103.º jogo pela ‘canarinha’, Neymar passou a contar 64 golos, isolando-se no segundo lugar dos marcadores, à frente de Ronaldo Nazário de Lima (62, em 98 encontros) e apenas atrás do ‘rei’ Pelé (77, em 92).

Os brasileiros acabaram a ‘rir’, mas o Peru começou, praticamente, a ganhar, com um ‘golaço’ de André Carrillo, o terceiro em dois jogos do ex-jogador de Sporting e Benfica, logo aos seis minutos.

O intervalo chegou, no entanto, com uma igualdade, já que, aos 28 minutos, Neymar empatou de penálti, rasteiro, ainda a raspar no poste direito, depois de Yotún lhe agarrar a camisola.

Na segunda parte, o Peru voltou a adiantar-se, mas com felicidade, já que o remate de Renato Tapia, aos 59 minutos, só entrou porque desviou em Rodrigo Caio.

A formação ‘canarinha voltou a reagir e alcançou novo empate aos 64 minutos, por Richarlison, que se limitou a encostar, sobre a linha, depois de Firmino cabecear, ao segundo poste, um canto marcado na esquerda por Neymar.

Aos 70 minutos, Tite, a cumprir o 50.º jogo pelo Brasil – somou a 36.ª vitória e conta 12 triunfos e dois empates em 14 jogos nas eliminatórias para o Mundial – lançou o benfiquista Everton, que esteve na origem dos últimos dois golos.

Depois de uma arrancada pela direita, centrou para Neymar, que foi carregado em falta e marcou o terceiro de penálti, aos 83 minutos, e, já nos descontos, aos 90+4, isolou Éverton Ribeiro, que atirou ao poste direito, para, na recarga, Neymar empurrar para o ‘hat-trick’.

Desta forma, o Brasil igualou os seis pontos da Argentina, que venceu na Bolívia por 2-1, nos 3.640 metros de altitude de La Paz, onde não triunfava desde 2005.

Marcelo Moreno adiantou os locais, aos 24 minutos, mas o conjunto ‘albi-celeste’ deu a volta ao resultado, com tentos de Lautaro Martínez, aos 45, e do suplente Joaquin Correa, aos 79.

A formação ‘capitaneada’ por Lionel Messi e que voltou a ter o benfiquista Otamendi no centro da defesa repetiu o 2-1 de 26 de março de 2005: depois disso, a Argentina tinha perdido por 6-1 em 2009, empatado 1-1 em 2013 e ‘caído’ por 2-0 em 2017.

Por seu lado, e ao contrário do que o 4-2 pode indicar, o Equador dominou a receção ao Uruguai, chegando a 4-0, com golos de Moisés Caicedo, aos 15 minutos, Michael Estrada, aos 45+4 e 52, e do suplente sportinguista Gonzalo Plata, aos 75.

Os tentos dos uruguaios, que na primeira ronda tinham batido em casa o Chile por 2-1, foram apontados na parte final por Luis Suárez, ambos de grande penalidade, aos 84 e 90+5 minutos, para um total de 62 pela seleção ‘celeste’, em 115 jogos.

Nos locais, Plata entrou aos 69 minutos e Campana, avançado do Famalicão, aos 85, enquanto, nos forasteiros, o benfiquista Darwin Núñez foi lançado ao intervalo.

Por seu lado, a Venezuela, do treinador português José Peseiro, perdeu por 1-0 na receção ao Paraguai, culpa de um tento de Gastón Giménez, aos 85 minutos, de um penálti falhado por Yangel Herrera, e defendido por Antony Silva, aos 90+5.

O avançado Jhon Murillo, jogador do Tondela, foi lançado por Peseiro apenas aos 84 minutos, ainda com 0-0.

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