A organização da prova só anunciou às 19:00 que as bancadas seriam reabertas para o último jogo do torneio - o Benfica-Aston Villa - depois de reforçadas as medidas de segurança pela empresa responsável pelo aluguer e montagem da estrutura, que foi interditada para o Feyenoord-Aston Villa, no sábado, na sequência do acidente que provocou seis feridos na sexta-feira.
Na origem do acidente esteve a queda de um degrau da bancada, quando o público abandonava o recinto após a partida entre Benfica e Feyenoord.
Apesar de ter sido reaberta, a bancada nascente terá as últimas seis filas desocupadas, estando no local seguranças de uma empresa privada para impedir a subida dos espectadores que se encontram nas 11 filas mais abaixo.
Os jornalistas também foram instalados numa bancada de imprensa montada junto ao relvado para libertar a zona da bancada central, onde ficaram instalados nos outros encontros, e permitir a sua utilização por espectadores que tinham adquirido bilhete e não puderam sentar-se na zona nascente.
A organização da prova, a cargo da João Peres SPort e da Câmara de Vila Real de Santo António, responsabilizaram a empresa a quem alugaram as bancadas pelo acidente, que estava, segundo a autarquia, certificada e tinha que assegurar a segurança da estrutura.
Após o acidente, o presidente da câmara instaurou um inquérito para determinar o que tinha estado na origem e o relatório final concluiu que houve fragilidades na montagem da estrutura.
A câmara deu à empresa um prazo até às 19:00 de sábado para reforçar a segurança da estrutura e permitir a sua utilização no encontro Feyenoord-Aston Villa, mas a empresa não conseguiu cumprir a tarefa a tempo e a autarquia interditou a estrutura.
A câmara deu um novo prazo à empresa para corrigir o problema e permitir a reabertura da bancada para a partida de hoje, o que acabou por acontecer, mas de forma parcial.
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