
O presidente do Sporting afirmou hoje que o clube é contra a violência e perseguição individual a árbitros, mas admitiu que a equipa de futebol tem sido vítima de erros que a colocam fora da luta pelo título.
«Somos completamente contrários quer a violência quer a atuação e perseguição individual. Tudo o que tem a ver com ações individuais de perseguição, ou tudo o que tem a ver com ações persecutórias relativamente a A, B ou C somos contrários a isso», disse Godinho Lopes.
Com a equipa a 13 pontos do líder da Liga, FC Porto, Godinho Lopes considerou que os “leões” têm sido vítimas de erros alheios: «Se olharem para a classificação do Sporting podem ver que em condições normais, independentemente de alguns erros que possamos ter cometido e de alguns resultados menos bons cujo responsável é diretamente o Sporting, nós hoje estávamos a lutar claramente pelo título se tivesse havido em todos os jogos uma forma igualitária de estar».
Sem nunca se referir diretamente à arbitragem, o presidente do Sporting acrescentou: «Dizer que se chega ao final do campeonato e que há um equilíbrio entre resultados bons e maus isso verifica-se hoje que não é verdade».
Godinho Lopes falava no final de um encontro com o secretário de Estado do Desporto e Juventude, Alexandre Mestre, no qual apresentou a experiência de um ano de mandato e falou de temas como a arbitragem, as sociedades anónimas desportivas e formação.
O líder dos “leões” considerou essencial não omitir «a incompetência» de alguns intervenientes que podem interferir na qualidade do espetáculo.
«Tudo o que tem a ver com a qualidade do espetáculo e tudo o que tem a ver com resultado final poder vir a ser adulterado, função da incompetência de alguns dos seus elementos naturalmente não pode ser omitido», afirmou, acrescentando: «Não podemos estar por um lado a lutar pela qualidade desse mesmo espetáculo e depois ignorar alguns dos seus intervenientes».
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