Fernando Madureira, líder da claque portista Super Dragões, foi absolvido esta segunda-feira pelo Tribunal de Pequena Instância Criminal do Porto. O caso remonta a 12 de abril de 2017, quando a claque do FC Porto, num jogo de andebol entre 'águias' e 'dragões', entoou cânticos que aludiam à queda do avião do clube brasileiro Chapecoense - "quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica".
De acordo com o Jornal de Notícias, o tribunal considerou como não provado que Madureira tenha entoado ou até incentivado o cântico.
O líder dos Super Dragões, recorde-se, tinha sido condenado pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) a uma multa de 2.600 euros e uma sanção acessória de interdição a todos os recintos desportivos durante seis meses – punições estas que foram agora revertidas.
Entretanto, Fernando Madureira já reagiu à decisão do Tribunal de Pequena Instância do Porto.
"Foi feita justiça. Nos tribunais, não é como no IPDJ, não há palas vermelhas. As provas demonstradas em tribunal não deixam dúvidas nenhumas de que não entoei o cântico. Por isso, não esperava outra decisão. Desde o início que o processo estava inquinado. Se as pessoas do IPDJ fossem sérias, honestas e fizessem bem o seu trabalho, aquilo devia ter morrido logo à nascença. Só posso deduzir que o IPDJ, desde o início, tinha o intuito de me tirar dos estádios. Não sei porquê. Se calhar para beneficiar o Benfica", disse Madureira, citado pelo jornal O Jogo.
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