Viveram-se vários estados de alma em Alvalade, fruto muito da inconstância exibicional, tão falada por Paulo Bento, a que os leões sujeitam os seus adeptos.
A primeira parte ficou marcada por 20 minutos para esquecer, onde o Olhanense apontou dois golos. Rabiola aos 8 minutos abriu o activo e Castro, no melhor golo da noite, aumentou para 2-0.
Os adeptos do Sporting desesperavam na bancada pelo futebol que os leões apresentavam em campo. Contudo, após uma substituição (entrada de Djaló para o lugar de Angulo) e mais dez minutos de futebol sofrível, o Sporting entrou em campo.
Faltavam quinze minutos para o intervalo e os leões decidiram acordar. Liedson deu o primeiro aviso e Carriço encarregou-se de marcar o primeiro golo leonino da noite aos 34 minutos.
Depois vieram sucessivos lances de ataque por parte dos jogadores verdes-e-brancos e mais um golo. Liedson, aos 41 minutos, tenta cruzar e a bola bate em Anselmo. O árbitro Rui Costa entende que o corte foi com a mão e marca penalty. João Moutinho não falha.
A igualdade assentava bem às duas equipas ao intervalo.
Na segunda parte, o Sporting dominou e, sem deslumbrar, acabou por chegar à vitória. Depois de algumas oportunidades desperdiçadas, como tem sido norma na equipa de Paulo Bento, o golo chegou.
Aos 86 minutos, a bola pinga na área do Olhanense, Caicedo, recém-entrado, toca de cabeça, deixando esta na esquerda à disposição de Vukcevic. O montenegrino remata de raiva e a bola entra na baliza de Ventura a grande velocidade.
Os adeptos leoninos puderam finalmente respirar fundo depois de muito sofrerem. O Sporting conquistou, assim, a terceira vitória consecutiva no campeonato e cola-se ao FC Porto no terceiro lugar com 10 pontos, a cinco do líder Braga.
O Olhanense sofreu esta noite a sua primeira derrota no campeonato, mas sai daqui de cabeça levantada perante a qualidade de jogo demonstrada em campo, principalmente na primeira parte.
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