A equipa de Guimarães, orientada pelo malogrado António Morais, venceu à terceira jornada o Benfica (2-1), o Sporting à 11.ª (4-3) e à o FC Porto à 13.ª (2-1), sendo que todos os jogos realizaram-se no então ainda estádio Municipal de Guimarães, hoje estádio D. Afonso Henriques, propriedade do clube.

Este é o melhor arranque de sempre do Sporting de Braga, treinado por Domingos Paciência, que comanda o campeonato com 25 pontos, referentes a oito vitórias (sete delas consecutivas) e um empate (em Vila do Conde, ante o Rio Ave).

Os "arsenalistas" levam três pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o Benfica, cinco sobre o segundo, o FC Porto.

O Sporting de Braga é agora a única equipa invicta do campeonato, destacando-se ainda o facto de ter a melhor defesa com apenas quatro golos sofrido e o terceiro ataque, com 15 golos marcados, atrás de Benfica (30) e FC Porto (19).

Facto negativo desta temporada é o afastamento precoce, às mãos dos suecos do Elfsborg, da Liga Europa, competição onde o clube minhoto tinha assumidas ambições de chegar à fase de grupos, como o vinha fazendo nas últimas temporadas com especial sucesso na época passada.

À época dos dois jogos com os suecos (última semana de Julho e primeira de Agosto), Domingos Paciência tinha pouco mais de quatro semanas de trabalho e com um plantel bracarense ainda longe de estar definido.

Jogadores como Hugo Viana, por exemplo, que se tem destacado no meio-campo bracarense (marcador do primeiro golo ao Benfica) ao ponto de ser apontado como aposta de Carlos Queiroz para uma chamada à Selecção nacional, não chegaram a tempo de alinhar nessas duas partidas.

Essa eliminação, porém, é vista por alguns analistas como um factor positivo para o Sporting de Braga numa eventual luta pelo título pelo facto de significar menos jogos e viagens, logo, menor desgaste e máxima concentração nos jogos do campeonato nacional.