Benfica e Sporting de Braga voltam sábado a protagonizar um dos jogos mais "quentes" da Liga portuguesa de futebol, no mesmo palco onde há dois anos os “encarnados” praticamente asseguraram o título, frente a uma surpreendente equipa minhota.

A 27 de março de 2010, na altura na 24.ª jornada, o Benfica, líder da prova, recebeu no Estádio da Luz o Sporting de Braga que, com Domingos Paciência ao leme, estava inesperadamente na luta pelo campeonato, na segunda posição a três pontos dos “encarnados”, à frente dos habituais candidatos FC Porto e Sporting.

A formação de Jorge Jesus venceu por 1-0, com um golo do brasileiro Luisão, e poucas semanas depois acabou por festejar a conquista do 32.º campeonato nacional da sua história, ao terminar a competição com cinco pontos de vantagem sobre o Sporting de Braga, que mesmo assim alcançou a sua melhor classificação de sempre.

Com este golo decisivo, Luisão voltou a ser essencial na conquista do título dos “encarnados”, tendo repetido o feito de 2004/2005, quando o Benfica venceu o Sporting, por 1-0, na penúltima ronda do campeonato, com um tento do central brasileiro que praticamente garantiu o campeonato à equipa, na altura, do italiano Giovanni Trapattoni.

Há dois anos, Quim, atual guarda-redes dos bracarenses, defendia as redes do Benfica, enquanto Eduardo, agora habitual suplente dos “encarnados”, era o guardião do Sporting de Braga.

De resto, desse jogo “sobram” seis jogadores no Benfica (Maxi Pereira, Luisão, Javi Garcia, Aimar, Cardozo e Saviola) e o técnico Jorge Jesus, enquanto do lado do Sporting do Braga só quatro ficaram no Minho (Mossoro, Hugo Viana, Paulo Cesar e Alan).

735 dias depois, Benfica e Sporting de Braga voltam a encontrar-se novamente na luta pelo título nacional, e outra vez na Luz, mas com os papéis invertidos e com mais um protagonista no “filme”, o FC Porto.

Na 25.ª jornada da Liga, o Sporting de Braga vai desta vez entrar na “casa” do Benfica como o novo líder da competição, com um ponto de vantagem sobre o FC Porto, segundo classificado, e dois sobre os “encarnados”, que estiveram já chegaram a ocupar primeira posição, mas que agora são terceiros.