Frederico Varandas é, por estes dias, um homem ocupado. O presidente do Sporting esteve mais de um mês no Hospital das Forças Armadas, em Lisboa, a lutar na linha da frente contra a COVID-19, mas continuou sempre ligado à gestão da SAD e do clube 'leonino'.
De acordo com o jornal O Jogo, são vários os 'dossiers' que Varandas tem para resolver. Depois de liderar os processo de redução salarial nos plantéis profissionais (40% na equipa principal e 15% da formação dos sub-23) e também ter colocado a administração da SAD e clube em lay-off, atingindo um total de 95% de funcionários, Frederico Varandas concentra-se agora no regresso ao trabalho dos 'leões'.
Rúben Amorim é, talvez, o protagonista da pasta mais complicada para resolver, e que envolverá a ajuda do financeiro e também administrador Francisco Salgado Zenha. Depois de a SAD falhar o pagamento da primeira tranche, de 5 milhões de euros, ao SC Braga, entrou, segundo o contratualizado, em incumprimento, mas escudou-se no Código Civil.
Neste momento, estão a decorrer conversações para liquidar uma dívida total de 10 milhões de euros, e a pagar de uma só vez, antes da data fixada em março como final, precisamente 5 de setembro do presente ano.
A opção de compra de Matheus Pereira, com o West Bromwich Albion, também é um processo em andamento, tal como o de Misic e Bruno Gaspar.
Além do pedido de adiamento de pagamentos em que o Sporting surge como credor, facto que a SAD utiliza na justificação para a questão de Rúben Amorim, há ainda o diferendo com o ex-técnico dos 'leões', Sinisa Mihajlovic, mas também o 'forcing' para garantir os 16,5 milhões de euros que Rafael Leão deve ao antigo clube por ter perdido o caso no TAD.
Por outro lado, refere a mesma fonte, o fim do estado de emergência deve acelerar renovações de contrato que estão por acertar, como é o caso de Luís Maximiano, de Mathieu e também de outras jovens promessas que estarão às ordens de Rúben Amorim a partir da próxima temporada.
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