O desentendimento entre o árbitro e o treinador de guarda-redes do Sporting aconteceu durante o aquecimento do jogo com o Vitória de Setúbal, em Alvalade, no final da época passada.

Acho que não deve ser uma situação que deve passar impune. Aquilo que aconteceu, já o disse algumas vezes, se fosse ao contrário eu tenho a certeza de que o desfecho não era este”, afirmou, em conferência de imprensa.

Paulo Bento garante que as imagens mostram “quem prevaricou” e defendeu que não deve haver “dois pesos e duas medidas” para com os jogadores e treinadores e depois para com os outros intervenientes.

Basta ver as imagens e ver que prevaricou. As imagens valem mais do que as palavras, basta ver as duas reacções. Acredito que as coisas não vão ficar assim”, afirmou.

O Sporting já anunciou que "irá interpor recurso para o Conselho de Justiça da FPF na esperança de que não só seja feita justiça como se dê um exemplo a bem da dignidade e do fair play do futebol nacional".

Quanto à suspensão do delegado do Benfica-Nacional, por um período de 18 meses, Paulo Bento lembrou o tempo que demorou a decisão.

A mim a Liga, quando actua, é de forma mais célere, cerca de dois meses, na Federação demorou mais, foram cerca de nove meses. Esta situação agora demorou também nove meses e o homem já não está em serviço. A mim castigaram-me por dizer a verdade, a ele, pelo que parece, por ocultar a verdade”, concluiu.