O treinador Rui Vitória disse hoje não esperar um sentimento de vingança na visita ao Nacional e prometeu um Paços de Ferreira «igual a si próprio», para tentar vencer o encontro da 25.ª jornada da Liga de futebol.

«Em termos públicos, na equipa do Nacional fazem-se alusões ao facto de o Paços ter ganho lá jogos importantes [garantiu na Madeira a presença nas finais das taças de Portugal e da Liga], mas não há sentimentos de vingança», disse Rui Vitória, na conferência de imprensa antevisão ao jogo de segunda-feira.

O técnico da formação pacense disse ainda ter consciência do «jogo difícil» que espera a equipa na Madeira, falou num «adversário que é forte e tem pretensões europeias» e reiterou a ideia de encarar o encontro com «grande determinação e tentar vencer».

«Se não nos preocuparmos connosco, estamos no caminho errado», sublinhou Rui Vitória, novamente obrigado a mexer no “onze”, face às ausências dos defesas Baiano e Javier Cohene, ambos por castigo.

O técnico diz não ser «muito preocupante», mas lembrou o impacto da situação em «sectores muito próximos», precisando: «Foi o meio campo todo com o Benfica, agora é no sector recuado. Não é apenas uma ‘peça’, mas o azar de uns é a sorte de outros».

Rui Vitória falou ainda da viagem recente ao Brasil, explicando-a como «uma visita numa perspectiva diferente», com o objectivo de «ver o fenómeno e perceber como as coisas estão a funcionar».

O técnico foi claro: «Se todos os treinadores puderem fazer observações ao vivo é melhor do que receberem ‘dvd’, embora esta nossa viagem não tenha servido tanto para ver este ou aquele jogador, mas para perceber o perfil dos jogadores que o mercado pode oferecer».

O Paços de Ferreira, sexto classificado com 33 pontos, visita o Nacional, oitavo com 31, pelas 20:15 de segunda-feira, no jogo de encerramento da 25.ª jornada que terá arbitragem de Jorge Ferreira, de Braga.