Atualmente sem clube, Ricardo Sá Pinto deu uma entrevista ao jornal espanhol 'Mundo Deportivo' onde fala da sua saída do comando técnico do Sporting de Braga.
O treinador português admite que não compreendeu a decisão de António Salvador.
"É uma decisão que ainda não entendi. Estava muito entusiasmado com o trabalho no Braga. Na Liga Europa batemos todos os recordes do clube, estivemos dez jogos sem perder, fomos a melhor equipa da fase de grupos. Chegámos às meias-finais da Taça da Liga, que acabaram por vencer, e é verdade que na Liga não estávamos no lugar em que queríamos, porque não é fácil jogar de três em três dias. Acreditava que quando a equipa descansasse, poderia melhorar na Liga. Não pude terminar o trabalho e saí triste porque tinha a ambição e conseguir algo maior", lamentou Ricardo Sá Pinto, que foi substituído por Rúben Amorim - que entretanto deixou os arsenalistas para treinar o Sporting.
Quanto ao futuro, o treinador português revelou que teve "uma proposta do mercado europeu e outra do golfo pérsico, mas com este assunto [coronavírus] temos de esperar, porque é arriscado tomar decisões. A ideia é continuar nos bancos, porque adoro treinar e tive anos bons. Fui vice-campeão da Liga e campeão da Taça na Bélgica com o Standard Liége, em 2018, e apurámo-nos para a Champions. E na Polónia fui vice-campeão da Liga em 2019, com o Legia. Algum dia chegará o que mereço".
Sá Pinto deixou o Sporting de Braga a 23 de dezembro, depois de comandar a equipa em 30 jogos em três competições diferentes somando 18 vitórias, cinco empates e sete derrotas.
Deixou o SC Braga na 10.ª posição da I Liga com 18 pontos, a seis pontos do primeiro lugar europeu ocupado pelo FC Famalicão com 24 pontos. À 24ª jornada, os arsenalistas ocupam agora o 3º lugar da tabela, com 46 pontos.
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