Carlos Carvalhal apostou nas suas principais armas para o primeiro onze como treinador do Sporting. No entanto, nem a presença dos vários internacionais valeu ainda ao técnico. Depois de ter anunciado que iria introduzir algumas mudanças, a equipa leonina esboçou já hoje algumas aproximações ao 4x3x3, nomeadamente na transição ofensiva, com Pereirinha e Vukcevic no apoio a Liedson.

Os leões mostraram uma boa atitude nos minutos iniciais e a primeira oportunidade pertenceu a Liedson, mas o guarda-redes Nuno Madureira impediu o golo já na pequena área.

O Pescadores da Costa de Caparica não se deixou afectar e reagiu de forma positiva. Djão nem esperou um minuto para desferir um remate perigoso de longe, dando início a uma sequência de três cantos consecutivos.

Carlos Carvalhal começou a mostrar-se mais irrequieto no banco, à medida que o nervosismo começou a tomar conta da sua equipa. Aos 19 minutos, Miguel Veloso marca bem um livre, mas Nuno Madureira corresponde ainda melhor.

Com muita vontade e alguma atrapalhação, a equipa da Costa de Caparica travava as investidas ofensivas do Sporting e começava a mostrar sinais crescentes de atrevimento no ataque. Prova maior disso foi o golo de Tó-Zé, aos 21 minutos, na sequência de um pontapé forte de fora da área, bem colocado e sem hipótese para Rui Patrício.

A euforia nas bancadas despertava então os cânticos de “Só mais um” dos adeptos do Pescadores, o que parecia afectar a produção dos leões no relvado.

O perigo apenas surgia por Liedson, que aos 27’, num remate acrobático, e aos 38’, de cabeça, ameaçou Nuno Madureira, mas o guardião da equipa do Pescadores cotou-se como um elemento preponderante para a vantagem ao intervalo.

O Sporting dispõe agora de 45 minutos para dar a volta ao resultado e evitar ser uma das surpresas pela negativa na Taça de Portugal.