As autoridades do Estado do Rio de Janeiro advertiram hoje que o plano estratégico de segurança previsto para os Jogos Olímpicos pode estar comprometido, caso se confirme uma redução para metade do contingente da Força Nacional destacada para o evento.

“Esperava receber nove mil homens da Força Nacional, mas ao que parece o governo apenas nos enviará metade (...) isto vai comprometer o plano estratégico de segurança dos Jogos Olímpicos", advertiu o secretário da Segurança do Estado do Rio, Mário Beltrame, em declarações à imprensa.

O plano de segurança para os Jogos Olímpicos prevê a mobilização de um total de 80 mil polícias e militares (o dobro dos efetivos presentes nos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres).

Entretanto, o Exército brasileiro foi hoje formalmente autorizado a abater aviões “hostis” que sobrevoem o espaço aéreo do país durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro deste ano.

A medida, aprovada hoje em decreto da Presidente brasileira, Dilma Rousseff, irá vigorar durante os Jogos Olímpicos, de 05 a 21 de agosto, e Paralímpicos, de 07 a 18 de setembro.

O decreto da Presidente brasileira define os critérios para que uma aeronave seja considerada hostil e já foi adotada noutros grandes eventos desportivos realizados no Brasil, nomeadamente a Taça das Confederações em 2013 e o Campeonato do Mundo de futebol de 2014.