O Petro de Luanda conquistou esta noite no pavilhão principal da Cidadela a Taça de Angola, ao bater na final o 1º de Agosto por 33-29, revalidando o título e elevou para quatro troféus ganhos na presente temporada.

As duas equipas encontravam-se novamente duas semanas depois da final da taça dos clubes campeões, onde o Petro venceu por 31-27 e entrou para o desafio desta noite como grande favorito à vitória, no encerramento desta época nacional.

A réplica das petrolíferas começou nos primeiros cinco minutos (3-1) ante uma defesa apática apresentada pela adversária. Mesmo com a vantagem (8-5), o treinador do Petro de Luanda, Vivaldo Eduardo, pediu desconto de tempo, para de melhorar ainda mais a eficácia ofensiva.

O 1º de Agosto, sem muita qualidade no seu jogo ofensivo, foi por diversas vezes beneficiada de jogadas no ataque. Numa fase em que o Petro vencia por 11-7, todas as jogadoras de campo marcaram cada um golo, o que mostrava a grandeza na primeira parte.

O treinador das “militares” ao notar que a baliza estava constantemente a ser violada decidiu colocar a segunda guarda-redes Marta Alberto, para o lugar da experiente Cristina Branco, que facilmente estava a ser batida.

Maria Pedro, a guarda-redes do Petro de Luanda, com defesas espectaculares foi se destacando e num corte instintivo com a perna esquerda lesionou-se, o que originou a paragem do desafio por dois minutos e meio.

O Petro de Luanda acabou em vantagem magra ao intervalo (15-13). No reatamento, esperava-se por maior atitude das campeãs nacionais, mas foi o Petro que continuou a mandar no desafio. As jogadoras mais experientes estavam na mesma sintonia com as mais jovens, muitas das quais ausentes na taça dos clubes campeões, disputada em Marraquexe (Marrocos).

O 1º de Agosto sem soluções colocou na quadra a terceira guarda-redes Valdemira Van-Dúnem para tentar parar a marcha ofensiva do Petro de Luanda, que esta noite contou com uma claque bastante ruidosa e participativa.

A capitã da formação do eixo-viário, Natália Bernardo, levantou o pavilhão quando decidiu partir para o jogo individual e com jogadas espectaculares.

Os minutos finais, ao saber que a vitória era um facto, o Petro passou a cometer sucessivos erros e permitiu que as militares marcassem mais três golos, tendo acabado por vencer por 33-29.