O norueguês Edvald Boasson Hagen (Sky) mostrou esta terça-feira que ainda continua a ser um dos melhores ciclistas do pelotão, ao vencer ao sprint a terceira etapa do Critério do Dauphiné.

Considerado um dos ciclistas mais polivalentes e talentosos do pelotão, Boasson Hagen regressou aos grandes resultados, praticamente ausentes nas duas últimas temporadas, corridas com as cores da Sky, batendo ao sprint os especialistas Michael Matthews (Orica-GreenEdge) e Gianni Meersman (Omega Pharma-Quick Step).

«Estou muito contente, é muito bom ganhar. No ano passado, trabalhei muito para o Cavendish. Este ano, será um pouco diferente», justificou o norueguês, de 26 anos, que cumpriu os 167 quilómetros entre Ambérieu-en-Bugey e Tarare em 04:03.32 horas.

Desaparecido nas clássicas da primavera, para as quais era um dos favoritos, o corredor da Sky somou hoje o seu terceiro triunfo no Dauphiné, onde já venceu em 2010 e 2012, e prolongou os bons resultados que atingiu na Volta à Noruega.

O mérito, de acordo com Boasson Hagen, é todo da sua formação, que fez a perseguição dos fugitivos do dia, o belga Bart De Clerq (Lotto Belisol) e o polaco Michal Kwiatowski (Omega Pharma-QuickStep), apanhados a nove quilómetros da meta.

A vitória na véspera do contrarrelógio aumenta a confiança da equipa britânica, que está a ter uma temporada menos boa, provocada pelo mau momento de Bradley Wiggins, que não irá defender o seu título na Volta a França devido a uma lesão.

A terceira etapa foi tranquila para os portugueses, com Sérgio Paulinho (Saxo-Tinkoff) e José Mendes (NetApp) a chegarem integrados no pelotão, tal como o canadiano David Veilleux (Europcar), que continua a liderar a geral, com 01.56 minutos de vantagem sobre Meersman.