O presidente da secção de hóquei em patins do Benfica, José Trindade, classificou de "graves" os incidentes verificados no Pavilhão Municipal de Barcelos no empate dos encarnados a 5-5 com o Óquei de Barcelos. O dirigente encarnado denunciou agressões e criticou a falta de segurança no recinto.
"Hoje (ontem) aconteceu algo muito grave no Pavilhão Municipal de Barcelos. Quando o Benfica estava a ganhar, por 4-3, começaram as agressões por parte dos adeptos do Barcelos à nossa equipa e ao nosso banco, nomeadamente ao João Rodrigues e ao nosso treinador. Quando o OC Barcelos empatou a quatro golos, a partida teve mesmo de ser interrompida pela equipa de arbitragem, e o jogo esteve parado cerca de 12 minutos até se conseguir estabelecer um perímetro de segurança para a equipa do Benfica. Passado esse tempo, era praticamente impossível estar no Pavilhão e dentro da pista, não havia condições de segurança, mas mesmo assim a equipa continuou com o objectivo de terminar o jogo", frisou o presidente da secção de hóquei em patins do Benfica no site oficial do clube.
"Esta temporada, e decorrente das alterações regulamentares, é permitido aos clubes solicitar empresas de segurança, ao invés da habitual Polícia, o que levou a que hoje não existissem condições de segurança no Pavilhão", acrescentou ainda José Trindade.
"O que se passou hoje (ontem) foi muito grave, vamos promover uma reunião interna e, em conjunto, encontrar mecanismos para colocar esta questão publicamente", sentenciou o dirigente sobre as diligências a tomar no futuro.
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