A Fórmula 1 juntou-se à Netflix para tentar seduzir a audiência mais jovem. A gigante do 'streaming online' irá transmitir um documentário de dez episódios onde é retratado o dramático campeonato de Fórmula 1 da época passada, ganha por Lewis Hamilton, piloto da Mercedes.
O objetivo desta parceria é "levar a Fórmula 1 às culturas populares", explicou Ellie Norman, diretor de marketing e comunicação da F1. A série começará a ser transmitida esta sexta-feira.
O documentário, "Formula 1: Drive to survive" é a última cartada deste desporto para se tornar num 'peso pesado' nos 'social media', ao mesmo tempo que procura diversificar e expandir a sua audiência. A Fórmula 1 aproveitou também o regresso da transmissão televisiva de algumas corridas em sinal aberto para assinar uma parceria com o Snapchat e patrocinar um campeonato de 'eSports'.
Estas são avanços importantes na Fórmula 1, desde passou a ser explorada pelo grupo Liberty Media, em 2017.
"Este é um exemplo das mudanças que estamos a introduzir na Fórmula 1. Desde que começamos esta nova era, percebemos que os fãs querem muito saber mais sobre os pilotos. Agora a filosofia da Fórmula 1 é tentar fazer deste desporto algo muito especial, que vai para lá do que acontece nas pistas", disse Ross Brawn à AFP.
A série de dez episódios aborda momentos específicos na corrida ao título da época passada, retratados pelos pilotos, chefes de equipa e outros intervenientes no 'paddock'. Mas nem todos quiseram participar. A Mercedes, campeã de construtores e também de pilotos, recusou abrir as portas aos produtores da série. A Ferrari apenas participou a partir da segunda metade da época, após o Grande Prémio de Itália, em Monza.
A segunda temporada do documentário começou a ser filmada em Barcelona, no verão, onde as equipas realizaram os testes de pré-época, e irá continuar na abertura da época de Fórmula 1, com o Grande Prémio da Austrália, no fim-de-semana de 15-17 de março.
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