As coisas não correram bem para a Red Bull no Grande Prémio do Mónaco em Fórmula 1. A equipa campeã do Mundo de construtores perdeu Checo Pérez logo no início da prova e viu o tricampeão mundial Max Verstappen ser apenas 6.º colocado.

O acidente do mexicano deixou a equipa austríaca a fazer contas e os resultados não são animados. O monologar de Checo Pérez ficou totalmente destruído.

"Em primeiro lugar, [o acidente] foi perigoso e, em segundo lugar, o prejuízo é de dois ou três milhões [de euros]. Isso é uma grande desvantagem para nós com as regras de limite orçamental", reclamou Helmut Marko, consultou da equipa.

Marko também criticou a corrida e o circuito, onde é quase impossível ultrapassar: "Há uma ótima atmosfera e depois é uma corrida chata, onde tudo é tática. Talvez devessem pensar em algo para adaptar a pista em algum lugar, para que haja uma oportunidade de ultrapassagem", desabafou.

Palavras essas que foram aprovadas pelo CEO da equipa, Christian Horner.

"Corremos aqui pela história e pelo património. É um local fenomenal e vencer aqui dá prestígio, mas a corrida é vencida na qualificação. Para ter uma corrida realmente divertida aqui, temos que olhar para a possibilidade de abrir algumas áreas que possam oferecer oportunidades de ultrapassagem. Com estes carros, é preciso ter muita sorte para ultrapassar. Mas acho que a Fórmula 1 está ciente disso e tenho certeza de que o mesmo se aplica ao Mónaco. Mas para proteger os próximos 70 anos aqui, obviamente é preciso haver algum desenvolvimento", atirou.

Muitos pilotos criticaram a prova, aborrecida do início ao fim. Só houve quatro ultrapassagens em 78 voltas e, pela primeira vez na história da Fórmula 1, não houve alterações do 1.º ao 10.º lugar, entre a largada e o final da prova.