"O uso e venda de objetos pirotécnicos está proibido", declarou à comunicação social em Pemba Eugénia Nhamussua, do departamento de comunicação e imagem da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Cabo Delgado, norte de Moçambique.

Segundo a fonte, a medida visa evitar incidentes, numa altura em que as forças governamentais continuam em operações para devolver a estabilidade em vários pontos face as incursões de grupos armados que aterrorizam as comunidades há cinco anos.

"Caso haja qualquer insistência para a compra ou tentativa do uso deste material, nós estaremos lá", acrescentou Eugénia Nhamussua.

A província de Cabo Delgado enfrenta há cinco anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

RYCE/EYAC // PJA

Lusa/Fim