As apostas desportivas na Internet movimentaram um recorde de 532,1 milhões de euros (ME) no último trimestre de 2023, tornando esse ano no pináculo destes registos, segundo o Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos do Turismo de Portugal.
De acordo com os dados divulgados no passado dia 1 de março, o setor registou um volume de negócio total de 1.721 ME em 2023, depois de os últimos três meses do ano terem sido os mais movimentados (532,1 ME), superando o anterior máximo trimestral, no período homólogo de 2022 (458,7 ME).
As apostas desportivas ‘online’ aumentaram 16% relativamente ao ano anterior (1.481 ME), que foi de desaceleração depois do crescimento exponencial em 2021 (1.402 ME), comparando com os 808 ME em 2020, os 543 ME em 2019 e os 392 ME em 2018.
O ano de 2023 manteve a tendência de aumento nos últimos meses (532,1 ME), depois do terceiro (390,5 ME) e do segundo (357,6 ME) ligeiramente abaixo do primeiro trimestre (441,4 ME).
Nos últimos cinco anos, este setor representou quase seis mil ME de volume de negócios (5.958 ME), o equivalente ao proveito com o alojamento turístico ao longo de todo o ano de 2023.
Este montante corresponde, no mesmo período, a 896,6 ME de receita bruta – a diferença entre o montante total de apostas e o valor atribuído em prémios.
Mais uma vez, 2023 foi o ano mais rentável com 324,4 ME, sendo que, neste capítulo, o primeiro trimestre foi o mais lucrativo, com a receita bruta a chegar a 85,7 ME – no quarto trimestre foi de 72,8 ME.
De acordo com os relatórios do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos do Turismo de Portugal, a receita bruta das apostas desportivas foi de 107,5 ME em 2019, 161,9 ME em 2020, 251,1 em 2021 e de 297,2 em 2022.
Ainda relativamente ao último trimestre do ano passado, o futebol foi a modalidade preferida dos apostadores, com 74,7%, superando, novamente, o basquetebol (10,8%) e o ténis (9,7%), enquanto as outras foram alvo de 4,8% apostas.
A Liga dos Campeões foi a competição com mais apostas no futebol nos últimos três meses de 2023 (10,2%), ligeiramente acima da Liga inglesa (10,1%) e da I Liga portuguesa (9,9%).
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