![Sucessor de Proença na Liga de clubes eleito para o resto do mandato](/assets/img/blank.png)
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) deve convocar eleições intercalares para a sua presidência, caso o seu atual presidente, Pedro Proença, seja eleito para a liderança da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), na sexta-feira.
O antigo árbitro tenta fazer o mesmo percurso seguido por Fernando Gomes, em 2011, sendo que, então, o organismo responsável tinha 10 dias para convocar eleições, um prazo agora indefinido após atualização dos Estatutos da LPFP.
Na altura, com a vitória nas eleições para a FPF, para aquele que seria o primeiro de três mandatos, Fernando Gomes teve de renunciar ao mandato na LPFP antes de ser empossado na federação.
O mesmo deverá acontecer com Proença, caso bata nas urnas Nuno Lobo, presidente da Associação de Futebol de Lisboa (AFL), até segunda-feira, dia 17 de fevereiro, véspera do dia em que está marcada a cerimónia de posse dos novos órgãos sociais da FPF, resultantes da eleição de sexta-feira, entre as 13:00 e as 19:00, na Cidade do Futebol, em Oeiras.
Proença, que foi reeleito presidente da LPFP em junho de 2023, deixa um mandato até junho de 2027, a ser decidido em novo sufrágio.
“A vacatura dos cargos de presidente da LPFP e de presidente da Mesa da Assembleia Geral é preenchida mediante eleição intercalar pelo período do mandato remanescente”, lê-se no artigo 31.º dos Estatutos do organismo, que só admitem a substituição “se o período de mandato restante for inferior a um ano”, o que não sucede.
Nuno Lobo está desobrigado de deixar a AFL, uma vez que, depois de cumprir três mandatos, o organismo que rege o futebol na capital vai hoje a votos, com Rui Rodrigues e Vítor Filipe como candidatos, mas o mesmo não sucede com outros presidentes de sócios ordinários da FPF que integram as listas, em caso de eleição.
Neste caso estão Luciano Gonçalves, líder da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, no ‘elenco’ de Proença, e de Manuel Candeias, António José Marques da Silva e Maurício Toledo, dirigentes das associações de Castelo Branco, Vila Real e Angra do Heroísmo, do lado de Lobo, atendendo que Rui Marote vai abandonar a estrutura da Madeira, ainda este mês, ao fim de 42 anos.
As eleições dos órgãos sociais federativos para o quadriénio 2024-2028 estão marcadas para sexta-feira, tendo em vista a sucessão de Fernando Gomes, que está em funções desde 17 de dezembro de 2011 e cumpre o terceiro e último mandato.
Votam nas eleições da FPF 84 delegados, 29 dos quais por inerência, que incluem os 22 presidentes das associações regionais e distritais, assim como os líderes da LPFP e das estruturas representativas de treinadores, árbitros, futebolistas, dirigentes, enfermeiros e massagistas e médicos.
Além destes, a AG eleitoral da FPF tem mais 55 delegados: 20 representantes dos clubes das competições profissionais, oito das provas não profissionais, sete das distritais, cinco dos jogadores profissionais, cinco dos amadores, cinco dos técnicos e cinco dos árbitros.
Comentários