Os antigos jogadores que tenham sido federados vão ter acesso direto à carreira de árbitro, sem limite de idade, acordaram hoje a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e o sindicato dos jogadores profissionais, através de protocolo de cooperação.

O protocolo, assinado pelo Conselho de Arbitragem da FPF e pelo Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol, no Campus do Jogador, em Odivelas, apenas prevê a frequência de uma ação de formação com a duração de 20 horas.

O Conselho de Arbitragem utilizará as instalações da Academia do jogador para treino e formação dos árbitros, comprometendo-se a disponibilizar árbitros jovens para participar em eventos organizados pelo Sindicato, refere ainda o protocolo.

Fontelas Gomes, presidente do Conselho de Arbitragem, considerou o acordo "interessante para as duas partes".

"Por um lado, passamos a contar com mais uma forma de combater a falta de árbitros no futebol português, ajudando de uma forma direta as Associações Distritais e Regionais, que passam a contar com mais árbitros para as suas competições, e, por outro lado, os antigos jogadores terão mais uma saída profissional, que lhes permitirá continuarem ligados ao futebol", disse.

O presidente do Sindicato de Jogadores, Joaquim Evangelista, destacou o "compromisso com a profissão de árbitro de futebol, que carece de mais pessoas interessadas em fazer carreira e fortalecer os quadros nacionais", bem como o "apoio à transição de carreira para os jogadores, cheia de desafios e, nalgumas áreas dentro do desporto, com uma procura claramente superior às ofertas de emprego".

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