Ainda o caso Ricardo Horta. Agora, diz o jornal 'A Marca', o Tribunal Arbitral do Desporto terá sugerido a SC Braga e Málaga chegarem a um acordo que deixe ambas as partes satisfeitas. A avaliar pela longevidade do processo é difícil imaginar, mas nunca se sabe.

Na audição desta quarta-feira realizada em Nyon, na Suíça, o Granada voltou a exigir o pagamento de 13 milhões de euros ao SC Braga, mas a complexidade do caso fez com que o juiz convidasse ambas as partes a alcançarem um entendimento. As conversas terão sido encetadas durante a tarde.

O advogado do clube Boquerón, Alberto Díaz, avançou esta manhã no 'Canal Sur' o ponto de situação do processo.

"Ainda estamos a dialogar, trocar documentação, definir os termos. São valores elevados e chegar a um acordo satisfatório para ambas as partes pode ser complexo", explicou um dos dois advogados em representação do clube espanhol.

"Há esperança de ambas as partes, mas não podemos garantir nada neste momento. Não temos de chegar a um acordo hoje, embora tentemos definir as partes mais importantes de um possível acordo, sim".

Em causa, recorde-se, está o facto de a direção de António Salvador ter, alegadamente, violado uma cláusula incluída no acordo referente à aquisição do internacional português, no verão de 2016, por troca direta com Juankar.

Segundo defendem os espanhóis, o SC Braga estava obrigado a informá-los caso existisse qualquer proposta superior a cinco milhões de euros, o que se verificou duplamente, ambas apresentadas pelo Benfica.

Uma, no valor de dez milhões de euros, e outra na ordem dos 17,5 milhões de euros, que não mereceram qualquer tipo de notificação.

Neste momento, o Málaga alega ter direito a cerca de 15 milhões de euros, sendo que 40% pertence ao empresário português Jorge Mendes, responsável por intermediar as negociações.