O crescimento do setor feminino é uma aposta do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), com a criação de um projeto a envolver seis árbitras nacionais.
Sara Alves, Catarina Campos, Inês Andrade, Teresa Oliveira, Ana Afonso e Cristina Amaral são as “árbitras que se dedicam a tempo inteiro à atividade, podendo ser alargado a mais elementos no futuro”, informou hoje o CA.
O programa iniciou-se em dezembro e tem "como objetivo principal proporcionar melhores condições de trabalho para as árbitras, visando impulsionar o crescimento e a qualidade do setor”, explicitou ainda o órgão da FPF.
No âmbito do projeto, as seis árbitras trabalham quatro manhãs por semanas, com três dias juntamente com os árbitros masculinos, na Maia e em Odivelas, enquanto um dos dias é preenchido com matéria específica do futebol feminino.
O presidente do CA, Fontelas Gomes, sustentou a vontade de se proporcionar melhores condições às árbitras, com valências que contribuam para o desempenho técnico e físico durante os jogos.
Nesse sentido, as árbitras contam com o apoio de uma equipa multidisciplinar formada por um preparador físico, um treinador de futebol, um técnico de arbitragem, um fisioterapeuta, um médico e um nutricionista.
“A ideia é dar condições de trabalho para que as árbitras possam crescer e se desenvolver, tendo as mesmas oportunidades que os árbitros masculinos", disse ainda o presidente do Conselho de arbitragem da FPF.
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