O Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) lançou hoje o Clube Top, a nova ferramenta que visa formar dirigentes e clubes desportivos, oferecendo bases de gestão para melhorar o desempenho do desporto português.

Com o apoio fundamental do Governo, o programa de capacitação ver dar resposta ao universo que abrange cerca de 10.000 clubes e 150.000 dirigentes em Portugal. Tem por finalidade o desenvolvimento de clubes desportivos mais sustentáveis, dotados de pessoas devidamente capacitadas, enraizados nas suas comunidades e capazes de responder às necessidades e expectativas dos seus associados e praticantes desportivos, sejam estes de lazer, recreação ou competição.

“E pelos pequenos clubes que estamos aqui e são eles que dão cor às nossas vidas. O programa assenta numa plataforma eletrónica e é um centro integrador das partes interessadas. Vai permitir a interação entre clubes e organizações, ser a base do trabalho e o ponto de contacto”, começou por explicar, Vítor Pataco, vice-presidente do IPDJ, durante o lançamento, que decorreu na tribuna de honra do Estádio Nacional, em Oeiras.

Vítor Pataco apresentou pormenorizadamente as seis medidas que vão ajudar os clubes e dirigentes com o auxílio do Clube Top, como a formação de recursos humanos no clube, o centro de apoio à gestão do clube, os prémios de reconhecimento de boas práticas na gestão, a certificação do Clube Top, o portal de emprego online e a cooperação e apoio a projetos existentes.

João Paulo Rebelo, secretário de Estado da Juventude e do Desporto, esteve também presente e partilhou das palavras do IPDJ, enaltecendo o desenvolvimento que o Governo tem vindo a realizar aos longos dos anos para dar continuidade ao crescimento do desporto em Portugal, apontando várias metas.

“A estratégia do governo é ter mais e melhor desporto. Como? Com articulação, com parcerias e com o trabalho em algumas áreas estratégicas de desenvolvimento. O desporto na escola é absolutamente estratégico. Não esquecer da dimensão relevante que o desporto tem na economia do país. É fundamental trabalhar com o conhecimento, academias e universidades. É preciso capacitar espaços desportivos, assim com os recursos humanos e dar-lhes formação”, argumentou.

Sobre um tema mais sensível e que tem assombrado a atualidade no desporto, o secretário de Estado preferiu dizer que a violência no desporto não está constantemente presente apenas em Portugal, salientando, como já tem sido recorrente, que está “empenhado em erradicar”.

“Não é um problema isolado. Ainda há 15 dias estive no conselho da União Europeia e não há ninguém que se levante e ponha o braço no ar a dizer: sigam a minha receita, porque no meu país não tenho problema de violência no desporto. Portanto, é um problema global. Estamos empenhados em erradicar e é uma missão de todos”, contou.

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