Jorge Jesus aterrou este domingo em Portugal e à chegada a Lisboa foi confrontado com as críticas de Bruno de Carvalho, que falou sobre o treinador no seu novo livro, "Sem Filtro", e em entrevista à TVI.

"Cheguei agora, não quero entrar por aí. Aprendi muita coisa na Arábia Saudita e uma é respeitar muito o futebol, independentemente das pessoas. Não é o momento para falar disso. Se tiver de falar da minha passagem pelo Sporting, não escrevo um livro, escrevo 20 livros. Como não preciso de escrever livros para sobreviver, trabalho no que sei, que é ser técnico", respondeu o ex-treinador do Al Hilal.

O técnico amadorense foi ainda questionado sobre se vai aproveitar para defender-se das acusações do ex-dirigente e afirmou: "Tenho uma história e não alimento isso. Quero tranquilidade, quero que o futebol português tenha outro caminho em termos de agressões verbais. Temos de tomar decisões na nossa vida. Umas melhores outras piores. Sabemos que erramos, que podíamos ter feito outras coisas."

O técnico confessou ainda que caso soubesse o que sabe hoje, não teria aceitado o convite de Bruno de Carvalho para treinar o Sporting: "Não, impossível", atirou.

Em relação ao futuro, Jesus revelou que até final da temporada não irá treinar nenhum clube, mas confirmou que recebeu um convite para dirigir uma academia na Arábia Saudita, onde orientou o Al-Hilal durante meia época.

"É uma proposta interessante, não do ponto de vista desportivo, não é para me radicar novamente na Arábia, é para ser consultor e projetar a academia. Estive em dois grandes clubes com grandes academias e eles sabem disso. Mas ainda não assinei nada. Há uma cláusula que eles querem que eu tenha, que seria ter de voltar três vezes por ano e isso é impossível", afirmou.