O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão descreveu Diego Maradona como “as mãos e os pés de Deus”, enquanto o primeiro-ministro espanhol destacou a perda de “um dos melhores jogadores da história”, em reação à morte do ex-futebolista.
“Todo o meu carinho para o mundo do futebol, que hoje perde uma das suas lendas. Um dos melhores jogadores da história deixou-nos, o argentino Diego Armando Maradona. Com o teu pé esquerdo desenhaste os sonhos de várias gerações. Eterno, ‘pibe’”, assinalou Pedro Sánchez, na rede social Twitter.
Por seu lado, o chefe da diplomacia alemã, Heiko Maas, referiu que “a Argentina e o mundo inteiro perderam um génio do futebol” e que Maradona era “a mão e muitas vezes também o pé de Deus”.
A frase é uma referência ao que disse Maradona depois do duelo contra a Inglaterra em 1986, quando marcou dois dos golos mais famosos da história do futebol.
O primeiro foi marcado com a mão em duelo aéreo com o guarda-redes Peter Schilton, mas o árbitro principal não se apercebeu e validou o tento.
“Foi a cabeça de Maradona e a mão de Deus”, disse na altura o astro argentino depois da partida.
O segundo é considerado como o golo de excelência do século XX, quando colocou a bola no fundo das redes depois de fintar metade da seleção inglesa.
Maradona, considerado um dos melhores futebolistas da história, morreu hoje na sua residência, na Argentina, aos 60 anos, anunciou o seu agente e amigo Matías Morla.
Segundo a imprensa argentina, Maradona, que treinava os argentinos do Gimnasia y Esgrima, sofreu uma paragem cardíaca na sua vivenda na província de Buenos Aires.
A sua carreira de futebolista, de 1976 a 2001, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA arrebatada ao serviço dos italianos do Nápoles.
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