Após os embates da primeira “mão” dos 16 avos de final, ficou mais perto o reencontro dos “encarnados” (1-1 em Berlim, com o Hertha) com os gauleses, depois da célebre meia-final da Taça dos Campeões Europeus de 1989/90.
O Benfica não encantou no reduto do “lanterna vermelha” do campeonato alemão, mas um golo do argentino Di Maria (quatro minutos) pode fazer toda a diferença, apesar do espanhol Javi Garcia ter “empatado” a própria equipa (33).
Bem melhor, fez o Marselha, que marcou três golos nos derradeiros 20 minutos, por intermédio de Mamadou Niang (72 minutos), Hatem Bem Arfa (84) e Charles Kabone (90).
De nada vai valer aos dinamarqueses a grande penalidade convertida por Jesper Gronkjaer, aos 79 minutos.
Se Benfica e Marselha confirmarem o favoritismo, repetir-se-á a meia-final da Taça dos Campeões de 1989/90: então, os franceses ganharam em casa por 2-1, mas perderam por 1-0 na Luz, num jogo decidido pela mão do angolano Vata.
Por seu lado, o Sporting, derrotado terça-feira por 2-1 no reduto do Everton, ficou mais longe de poder medir forças com o Atlético de Madrid, que se ficou por um empate a um golo face ao Galatasaray, com Simão em bom plano nos 90 minutos.
No mesmo palco em que no fim-de-semana tinha ganho por 2-1 ao “invencível” FC Barcelona, o “onze” de Quique Flores adiantou-se por intermédio do ex-benfiquista José Antonio Reyes, que marcou um livre directo de forma espectacular, aos 23 minutos, mas, aos 77, Abdulkader Keita empatou.
Nos outros embates da primeira “mão”, destaque para os desaires por 1-0 do Valência, com Miguel os 90 minutos, em Brugge (0-1), e do Werder Bremen, com Hugo Almeida desde os 67, no reduto do Twente.
Por seu lado, o defesa luso Bruno Fernandes (cartão amarelo aos 41 minutos) foi um dos muitos “heróis” do Unirea Urziceni em Anfield Road, frente ao Liverpool, que só ganhou com um golo aos 81 minutos, do francês David N’Gog (1-0).
Por seu lado, o Panathinaikos, de Karagounis e Katsouranis, esteve a perder por 1-0 e 2-1, mas acabou por bater em casa a AS Roma por 3-2, com o francês Djibril Cissé a marcar o último da noite, aos 89 minutos.
Em “grande” esteve ainda Juventus, que, num embate entre Históricos, bateu o Ajax, em Amesterdão, por 2-1: os locais adiantaram-se logo aos 17 minutos, por Miralem Sulejmani, mas um “bis” de Amauri, aos 32 e 58, virou o jogo.
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