Entrevistado pelo jornal italiano Gazzetta dello Sport e perante a pergunta (“e se Del Bosque ganhar o prémio da FIFA de treinador do ano?”, Mourinho respondeu: “Já fiz a minha escolha. Onze meses de trabalho, 57 jogos disputados e três títulos – Liga dos Campeões, o mais importante de todos, e a liga e a taça de Itália, pelo Inter de Milão”.

“Ganhei tudo o que havia para ganhar. Não posso fazer mais. O mesmo se passa com os jogadores”, disse o técnico português do Real Madrid.

Mourinho comentou ainda notícias que atribuem o título de melhor jogador do mundo ao espanhol Andrès Iniesta, deixando de fora dos três primeiros lugares à Bola de Ouro da FIFA o holandês Wesley Sneijder, seu antigo jogador.

“Se ganhar Iniesta, que infelizmente esteve parado cinco meses por lesão e que apareceu para disputar seis jogos e marcar um golo na África do Sul (que deu a vitória à Espanha na prova), então podemos esperar tudo em ano de Mundial, que o resto da época não conta”, afirmou.

O técnico português disse ainda "compreender que haja luta se (os troféus) forem partilhados, mas [Sneijder] ganhou tudo...”.

“O que é que posso dizer? Prefiro ganhar o jogo do próximo domingo do que a Bola de Ouro”, concluiu.