Paulo Lourenço, antigo secretário-geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) entre 2012 e 2018, apresentou esta quinta-feira a demissão das funções que ainda desempenhava na instituição.

O advogado, um dos dois arguidos na Operação Mais-Valia, mantinha um contrato de prestação de serviços com a Federação, que foi agora revogado com efeito imediato.

De acordo com a FPF, Pedro Proença aceitou o pedido de revogação do contrato de Paulo Lourenço, numa decisão que surge após a reunião de urgência da direção.

No comunicado emitido após esse encontro, a Federação reiterou a sua "absoluta intransigência perante práticas ilícitas ou criminais que venham a ser apuradas" e garantiu que agirá de forma "inflexível" contra qualquer pessoa ou entidade que tenha prejudicado a instituição.

Recorde-se que a Operação Mais-Valia investiga alegadas irregularidades na venda da antiga sede da FPF, envolvendo possíveis crimes de corrupção, participação económica em negócio e fraude fiscal qualificada.

Além de Paulo Lourenço, o antigo deputado do PS António Gameiro é também arguido no processo.