O avançado Paulo Sérgio, que atua no AEL Limassol, alertou hoje os futebolistas portugueses para «terem cuidado» quando assinam por um clube cipriota, pois os contratos podem ter «muitas maroscas».

«Tenham muito cuidado com os contratos que assinam. Antes de assinarem o contrato, apresentem o mesmo no sindicato para saberem se está tudo em ordem. Há muitas maroscas e é preciso ter cuidado», avisou o jogador, de 29 anos, durante uma visita ao Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol.

Paulo Sérgio, que trocou o Vitória de Guimarães pelo AEL Limassol na última temporada, referiu que, até agora, não teve quaisquer problemas, mas sabe que «muitos clubes não pagam salários» e outros estão a «reduzir os salários entre 30 e 40 por cento».

«Se forem para as melhores equipas de Chipre e com bons contratos é uma boa aposta. Agora quem for para equipas menores, a ganhar, por exemplo, mais mil ou dois mil euros do que ganhavam em Portugal, não compensa. As coisas em Chipre são muito mais caras do que em Portugal e muitos clubes não pagam», afirmou.

Com mais dois anos de contrato, o avançado luso espera cumprir o vínculo com o AEL Limassol até ao fim, num clube em que tem a companhia dos compatriotas Jorge Costa, que é o treinador, de Jorge Monteiro, Rui Miguel, Embalo e Orlando Sá.

«Os clubes, como não poderia deixar de ser, também foram afetados pela crise e muitos querem reduzir salários. Não sei se estão a aproveitar-se da crise. Relativamente ao contrato que assinei, não há qualquer alteração. Houve uma reunião entre os presidentes e falou-se de que queriam reduzir a massa salarial das equipas entre 30 a 40 por cento. Até à data ninguém falou comigo, mas sei que já o fizeram com colegas que estão para renovar», concluiu.

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