O período de transferências de janeiro de 2023 no futebol mundial movimentou o valor recorde equivalente a 1.455 milhões de euros (ME), com Portugal a assumir-se como o segundo principal destino desta verba, anunciou hoje a FIFA.
Fortemente impulsionado pelo investimento dos clubes ingleses, com o Chelsea à cabeça, o mercado superou em 213 ME o anterior máximo, registado em janeiro de 2018, antes da pandemia de covid-19, com os clubes portugueses a receberem 180 ME, sendo apenas superados pelos franceses (200 ME).
Inglaterra foi o país que mais gastou em transferências internacionais de futebolistas, no valor de 833 ME, que representa 57,3% do total, com o Chelsea a contribuir decisivamente, com 329,5 ME, estabelecendo novo recorde de investimento de um clube na mesma época (611,49 ME), pois já tinha despendido 281,99 ME no verão.
A contratação do médio argentino Enzo Fernández ao Benfica, por 121 ME, tornou-se a mais cara de sempre na Premier League, e os ‘blues’ garantiram ainda as de Mykhaylo Mudryk (70 ME), Benoît Badiashile (38), Noni Madueke (35), Malo Gusto (30), Andrey Santos (12,5), David Datro Fofana (12) e o empréstimo do português João Félix (11 ME).
A transferência de Enzo Fernández foi determinante para colocar Portugal no segundo lugar da lista dos países que mais ‘encaixaram’ no mercado de janeiro, ocupando o quinto no ranking dos ‘gastadores’, com 44,1 ME, atrás de Inglaterra, França (122,3 ME), Alemanha (79,5 ME) e Brasil (64,9 ME).
Portugal volta a integrar o pódio no número de jogadores contratados (269), apenas superado pelo Brasil (301) e à frente da Argentina (190) e Inglaterra (186), sendo o quarto país que mais jogadores ‘exportou’ (143), atrás de Brasil (280), Argentina (243) e Inglaterra (165).
Tal como sucedeu com o valor global, também o número de transferências internacionais durante o designado mercado de inverno atingiu um novo recorde, com um total de 4.387, superando o anterior máximo, de 4.216, registado em 2020.
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