José Mourinho tinha assegurado que não haveria goleadas no dérbi entre Real e Atlético de Madrid, mas até 'El Especial' se engana. Os merengues golearam o rival madrileno por 4-1 e deixaram o Barcelona sob pressão.
A história já jogava a favor do anfitrião, que não perde há 12 anos com o Atlético de Madrid, mas não foi o que se viu no início do encontro. Disputado com bastante agressividade, foram os colchoneros a entrar melhor.
Com uma pressão intensa e rapidez na transição ofensiva, a equipa de Gregorio Manzano espantou as bancadas do Santiago Bernabéu aos 15' com o golo de Adrián. Uma excelente jogada coletiva enganou a defesa do Real, que ainda reclamou fora de jogo, mas o lance era legal.
Todavia, a história transfigurou-se aos 24'. O guarda-redes Courtois derrubou Benzema, o árbitro assinalou grande penalidade e consequente expulsão, e Ronaldo encarregou-se de assinar o empate.
A jogar com menos um elemento, o Atlético de Madrid perdeu capacidade de pressionar o Real Madrid e parecia uma questão de tempo até a equipa de José Mourinho consumar a reviravolta. Ainda assim, foi preciso esperar pelo segundo tempo, onde aos 49' Ronaldo arrancou para assistir Di María para o 2-1.
Era o prenúncio do fim do Atlético de Madrid. O que se adivinhava acabou por ser consumado por um golo do 'suplente de luxo' Higuaín, aos 65', e mais uma grande penalidade de Ronaldo, aos 81', depois de mais uma expulsão colchonera, desta feita, Godín.
O encontro terminou com 4-1 no marcador e mais pressão sobre o rival Barcelona, que defronta agora o Getafe, em mais um jogo da 14ª ronda da Liga espanhola.
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