A ocasião era histórica para Braga e Benfica, na decisão do finalista da Liga Europa, mas só os bracarenses entenderam hoje o momento único que tinham pela frente e venceram os encarnados por 1-0. O golo solitário de Custódio, aos 18', chegou para dar a volta ao 2-1 sofrido pelos arsenalistas na primeira mão e apurar para a final da Liga Europa.
O Braga entrou mais pressionante na partida, intimidando e remetendo o Benfica à sua área. O assédio ofensivo não se reflectia em grandes oportunidades, mas, fiel à sua imagem, não foi preciso esperar muito para os arsenalistas gritarem golo. Aos 18', na primeira grande oportunidade, Custódio cabeceia para o golo, na sequência de um canto.
Sem Aimar na organização do jogo, o Benfica apresentava um futebol desconexo e sem rasgos ofensivos. Só a partir dos 30 minutos é que o Benfica conseguiu começar a ameaçar o Braga. Todavia, os encarnados só chegaram perto do golo aos 41', quando Saviola atirou ao poste, depois de um bom cruzamento de Cardozo.
O 1-0 resistiu até ao intervalo e quando se esperava uma reacção encarnada em busca do empate, o Braga segurou a ofensiva frouxa e sem garra do Benfica.
A entrada de Jara pouco tempo depois não mudou grande coisa, apesar dos esforços do argentino. O Benfica tentou impor maior domínio, mas raramente conseguiu assentar o seu jogo. Sem as suas transições rápidas, os encarnados não foram capazes de criar perigo para a baliza de Artur.
O guardião brasileiro apenas teve de se esforçar para conter o remate de Gaitán, aos 79'. De resto, os bracarenses mostravam-se confortáveis perante o jogo e espreitavam cada vez mais o contra-ataque, onde obrigaram Roberto a duas boas defesas já nos últimos minutos.
Todavia, como Domingos Paciência tinha alertado, o 1-0 era suficiente e assim se verificou. Depois de Liverpool, Dinamo Kiev e Benfica, o Braga está por direito próprio na final da Liga Europa. Uma campanha excepcional que evidencia ainda mais a desilusão que foi o Benfica de 2010/11.
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