O Sporting viu nos últimos instantes da partida o Glasgow Rangers marcar o golo do empate que permitiu a passagem destes aos oitavos-de-final.

Perante aquilo que os leões fizeram durante o jogo e principalmente na segunda parte, o Sporting merecia seguir em frente na prova, mas quando já não se esperava, Edu surgiu à boca da baliza para desviar da melhor forma um cruzamento que foi feito na direita.

Primeira parte:

Olhando para o terreno de jogo e para o sistema táctico das duas equipas até parecia que era o Glasgow Rangers que estava em ligeira vantagem nesta eliminatória no início do segundo jogo.

A precisar de ganhar, o treinador escocês apostou num defensivo 5x4x1 com Bartley a encostar aos centrais, explorando a espaços o contra golpe ou o ataque rápido para fazer golo.

A verdade é que a estratégia de Walter Smith acabou por se mostrar eficaz à passagem do minuto 20. Era o Sporting quem dominava o jogo desde o início, mas foi o Rangers quem chegou ao golo numa das poucas vezes que alvejou a baliza contrária. Steven Davis foi o autor do cruzamento na direita e Diouf o autor do golo. Anderson Polga deixou o senegalês fugir nas suas costas, e este não se fez rogado, correspondendo de cabeça da melhor forma.

Com a vantagem na eliminatória, era tempo para os escoceses recuarem ainda mais no terreno. Quando o Sporting atacava, praticamente toda a equipa do Rangers se encontrava atrás da linha da bola.

Sem conseguir entrar na área contrária por meio combinações entre os seus membros do sector ofensivo, pois as linhas de passe surgiam praticamente fechadas, restava ao Sporting tentar alvejar a baliza de McGregor através de remates de meia distância.

Foi através desta estratégia que os leões conseguiram chegar ao golo do empate. Hélder Postiga tocou para Pedro Mendes que, à entrada da área, rematou colocado, sem hipóteses de defesa para McGregor.

Segunda parte:

Na segunda parte o Sporting apareceu disposto a passar para a frente do marcador. Os leões estenderam mais o seu jogo pelos flancos e começaram a pôr a nu as fragilidades defensivas do Glasgow Rangers. João Pereira e Djaló pelas alas, mais apoiados pelas subidas de Abel e Evaldo, começaram por criar mais situações de perigo junto da baliza de McGregor.

Num livre, Matías Fernández abriu as hostilidades ao rematar para defesa difícil do guarda-redes escocês. Depois foi João Pereira a rematar para mais uma defesa de McGregor e na recarga Pedro Mendes atirou por cima.

Havia muito mais Sporting do que Glasgow Rangers e os 15 mil adeptos que se deslocaram a Alvalade estavam empolgados. Apesar das oportunidades, a bola teimava em não entrar.

Perante tal cenário, aos 71 minutos, o treinador do Rangers decidiu mexer e passar para uma estratégia mais ofensiva com a entrada do avançado Lafferty e o extremo Weiss. Esta dupla substituição acabou por equilibrar um pouco mais a partida. Paulo Sérgio respondeu com a entrada de Carlos Saleiro e a saída de Pedro Mendes, dando assim um companheiro a Hélder Postiga no ataque.

Quando já se pensava no prolongamento em Alvalade, eis que João Pereira, aos 83 minutos, tirou um cruzamento perfeito na direita e Djaló no “coração da área” cabeceou para o fundo das redes, colocando o Sporting na frente do marcador e na frente da eliminatória.

Porém a história não terminava aí e os jogadores do Rangers acreditavam que podiam alterar o rumo dos acontecimentos. Já nos descontos quando todos esperavam o apito do árbitro, eis que numa jogada de ataque pela direita surgiu um cruzamento letal que foi desviado para o fundo da baliza por Maurice Edu.

 Um verdadeiro “balde de água fria” para um estádio que da euforia passou ao silêncio. Com este empate a dois golos, o Sporting fica fora da Liga Europa.

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